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Prefeito de BH diz que tarifa de ônibus deve ter aumento, mas não chegará a R$ 6,90

Fuad Noman não precisou data para a possível alteração no valor e afirmou que vai avaliar suspensão de contrato com empresas

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7


Prefeito defende mudanças nas regras de pagamento às empresas
Prefeito defende mudanças nas regras de pagamento às empresas

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), declarou nesta segunda-feira (3) que a tarifa de ônibus da cidade deve sofrer aumento, mas provavelmente não irá chegar a R$ 6,90, conforme solicitado pelas empresas que operam o sistema.

O político explicou que a estratégia para reduzir o impacto no bolso dos passageiros passa por subsídio às companhias e alteração na forma de cálculo dos pagamentos.

"Quando se ouve falar em subsídio, pensa que estou colocando dinheiro no bolso das empresas. Estou, na verdade, fazendo com que as pessoas deixem de pagar uma passagem fora da realidade. Nós não demos aumento entre 2019 e 2022. Isto gera uma situação insustentável para as empresas ante os aumentos de preços", justificou.

"Vamos ter que aumentar a passagem um pouco? Muito provavelmente sim, para diminuir o valor do subsídio. Não posso elevar a passagem para R$ 6,90 em hipótese alguma. Então temos que complementar essa passagem e o [pagamento por] quilômetro rodado dentro da capacidade da prefeitura", afirmou sem cravar data para possível alteração na tarifa.

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"Além de pagar a complementação da passagem, vamos pagar um adicional por quilômetro rodado. Na realidade, é para permitir que tenha mais ônibus circulando, já que não terá mais perigo do ônibus rodar vazio. Não vai precisar encher um ônibus porque outro vai chegar logo em seguida", comentou sobre a alteração no cálculo do contrato que atualmente remunera pelo número de passageiros.

As empresas pediram o aumento para R$ 6,90, já que o subsídio de R$ 237 milhões da prefeitura, acordado com a assinatura de um acordo em julho do ano passado, terminou de ser pago neste mês de março.

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Suspensão de contratos

Na última sexta-feira (31), o presidente da Câmara de BH, o vereador Gabriel Azevedo (sem partido) enviou um ofício à prefeitura pedindo a suspensão do contrato de concessão com as empresas que operam o serviço atualmente. Ao pedir uma nova licitação, Azevedo alegou que o Ministério Público de Contas identificou irregularidades na disputa ocorrida em 2008. O acordo vai até 2028.

Sobre o assunto, Fuad disse que vai analisar os documentos a partir desta segunda-feira para que consiga tomar uma decisão. "Se for um documento definitivo, a gente vai ter que encontrar uma solução para que o sistema não pare", declarou. "Vou estudar. Meu objetivo é fazer a cidade andar bem", completou.

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