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Prefeitura de BH emite alerta para profissionais sobre sintomas de intoxicação com metanol

Ministério Público determina medidas para comercialização de bebidas; clubes da capital suspendem venda de destilados

Minas Gerais|Gabriela Neves*, do R7

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Ministério Público destaca que comercialização de mercadorias impróprias para consumo configura crime contra relações de consumo e que adulteração de bebidas pode caracterizar crime hediondo ABC do ABC

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Secretária Municipal de Saúde de Belo Horizonte emitiu alerta sobre intoxicações por metanol, orientando profissionais da saúde.
  • O CIEVS Nacional registrou 43 casos suspeitos de intoxicação por metanol no Brasil, a maioria em São Paulo.
  • O Ministério Público de Minas Gerais recomenda medidas de controle na comercialização de bebidas alcoólicas para garantir a segurança dos consumidores.
  • Clubes em Belo Horizonte suspenderam a venda de destilados como precaução após os casos de intoxicação.

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O número de intoxicações por metanol gerou preocupação com o consumo de bebidas alcoolicas em Belo Horizonte. Nesta quarta-feira (01), a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) emitiu um alerta para profissionais da área assistencial. Trabalhadores da rede SUS-BH receberam orientações referentes à identificação de possíveis casos e a assistência a ser prestada para aqueles que apresentam sintomas.

Até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional) já registrou 43 casos suspeitos em todo o país, sendo 39 em São Paulo e 4 em Pernambuco. A substância está sendo encontrada em bebidas alcoólicas destiladas e, em alguns casos, o consumo pode ser fatal.


A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) também se pronunciou sobre a repercussão dos casos e enviou orientações às regionais de saúde para reforçar a importância da notificação imediata de qualquer suspeita. Segundo o órgão, nos últimos cinco anos Minas registrou cinco casos de intoxicação por metanol, mas sem relação com a utilização de bebidas adulteradas com a substância.

O Ministério Público de Minas Gerais expediu recomendações aos setores de bares, restaurantes, hotelaria e eventos sobre comercialização de bebidas alcoólicas. O objetivo é reforçar os mecanismos de controle e rastreabilidade para garantir segurança na produção de destilados e prevenir riscos à saúde e à segurança dos consumidores.


O MP também destaca que a comercialização de mercadorias impróprias para consumo configura crime contra as relações de consumo e que a adulteração de bebidas pode caracterizar crime hediondo. As entidades notificadas devem informar ao Ministério, no prazo de 30 dias, as ações implementadas. A omissão na adoção das providências recomendadas pode gerar medidas judiciais e extrajudiciais.

Em prevenção aos riscos e perante a repercussão dos casos de intoxicação, alguns clubes de Belo Horizonte suspenderam a venda de bebidas alcoólicas destiladas. O Mackenzie Esporte Clube se pronunciou alegando que a medida é “preventiva” e visa preservar os associados. Minas Tênis Clube e Iate Tênis Clube também adotaram a suspensão das vendas temporariamente.


*Sob supervisão de Maria Luiza Reis

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