
Representante dos moradores de Belo Horizonte acredita que obra foi "intempestiva"
Record MinasA Prefeitura de Belo Horizonte terá que reconstruir parte da praça Dino Barbieri, na região da Pampulha, para atender exigências da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A revitalização do espaço foi feita recentemente, custou cerca de R$ 7 milhões ao poder público municipal e, agora, será refeita. Isto porque a praça passou a fazer parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, candidato à Patrimônio Cultural da Humanidade.
O intuito é recuperar os jardins, que foram parcialmente encoberto pelas rampas e demolir parte de um imóvel que continua em pé, onde funcionava um restaurante. Desta forma, a arquitetura da praça retomaria o estilo dos anos 1940 e o projeto inicial de Burle Marx.
Embora a praça não estivesse incluída inicialmente no projeto de tombamento, o represente dos moradores de Belo Horizonte, Calude Mines, acredita que a obra foi "intempestiva" e a prefeitura deveria ter aguardado a análise da Unesco para evitar qualquer desperdício de dinheiro.
— Por que já não se fez a obra com o projeto inicial do Burle Marx? Iria valorizar mais ainda a ideia original de fazer o tombamento dessa região da Pampulha.
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A reportagem da TV Record entrou em contato com a assessoria de imprensa da PBH para saber detalhes sobre a nova intervenção, mas, até o momento, ninguém se posicionou sobre o assunto.