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Prefeitura não identifica relação entre possíveis intoxicações por bebida adulterada em Betim (MG)

Apesar de não encontrar origem comum dos sintomas, poder público ainda avalia bebidas recolhidas e exames dos pacientes

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7


Pacientes foram levados para o hospital
Pacientes foram levados para o hospital

A Prefeitura de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, não identificou relação entre as intoxicações possivelmente causadas por bebidas supostamente adulteradas. A informação foi declarada na noite desta quarta-feira (20). As causas das mortes e internações seguem em investigação.

De acordo com o município, "não foi identificado evento ou bebida alcoólica específica comum" dentre as 10 ocorrências investigadas. "Nos casos em que o consumo ocorreu em ambientes coletivos, não houve relato de outras pessoas com sintomas semelhantes. Dessa forma, até o momento, não foi constatado vínculo epidemiológico, nem mesmo relação entre os mesmos e alguma bebida específica ou bebida adulterada", completou.

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Apesar de não identificar semelhanças na origem dos sintomas, a prefeitura ressalta que os casos seguem em investigação pelo Governo Estadual.

"Amostras biológicas provenientes dos pacientes acompanhados foram enviadas ao Instituto Médico-Legal e as amostras de bebidas recolhidas encaminhadas à Fundação Ezequiel Dias para perícias que ainda não foram concluídas pelos órgãos estaduais", ressaltou o Executivo Municipal.


"Por fim, considerando sobretudo as datas festivas, a Secretaria Municipal de Saúde recomenda o consumo apenas de bebidas com procedência legal e registradas nos órgãos competentes. Recomenda, ainda, o consumo moderado de bebidas alcoólicas", ressaltou a prefeitura em comunicado.

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Entenda o caso

A prefeitura anunciou a investigação no último fim de semana, após internações e mortes de pacientes com suspeita de hepatite alcoólica. Os sintomas mais comuns são confusão mental, vômitos, dificuldade para falar, coordenação prejudicada, respiração lenta, palidez, diminuição da temperatura corporal, dificuldade para se manter acordado ou perda de consciência.

Atualmente, a apuração leva em consideração oito internações e duas mortes. A causa dos óbitos ainda consta como "em investigação". Na lista está a morte de Jeosadaque Rodrigues, então com 34 anos. O operador de produção metalúrgica foi mal no dia 11 de dezembro. Ele morreu após três dias no hospital. Segundo a família, o homem teve dor estomacal, vômito e evacuação com manchas de sangue e dificuldade de urinar.

Nesta quarta-feira, um paciente estava internado em hospital particular e dois em unidade pública. Os outros cinco já receberam alta médica e são monitorados em casa.

Veja detalhes sobre a investigação:

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