Investigações indicam que Lorenza foi intoxicada e asfixiada
Reprodução / FacebookNa tarde desta quarta-feira (14), o promotor André Luís Garcia de Pinho, acusado de matar a esposa em Belo Horizonte, vai ter um novo pedido de soltura analisado pelo Órgão Especial do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais). Essa é a sétima vez que a defesa dele tenta tirá-lo da detenção, desde abril de 2021.
A informação foi confirmada pelo advogado de defesa, Pedro Henrique Saraiva. Segundo ele, a manutenção da prisão já foi julgada pelo TJMG três vezes. A análise acontece a cada 90 dias pela lei processual penal. Além delas, três pedidos de habeas corpus da defesa foram negados.
As duas primeiras audiências do caso aconteceram em agosto deste ano. Na oportunidade, foram ouvidas 13 pessoas, entre elas os dois filhos do casal, o pai, a irmã gêmea e a madrasta de Lorenza. André de Pinho seria ouvido no último dia de audiência, mas as sessões foram suspensas a pedido dos advogados das duas partes e ainda não têm data para serem retomadas.
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Na ocasião, o pai de Lorenza, Marco Aurélio Silva, reforçou sua convicção de que Pinho teria matado sua filha. Ele acredita que a Justiça tenha provas robustas contra o promotor. Já o filho do casal, que também se chama André, disse acreditar na inocência do pai e que a morte da mãe teria sido um acidente.
Entenda o caso
Em abril de 2021, Lorenza foi encontrada morta na casa onde o casal morava com os cinco filhos, no bairro Buritis, na região oeste da capital mineira. Pinho virou réu pelo assassinato da esposa em agosto do mesmo ano, após investigações terem apontado que ela foi vítima de asfixia e intoxicação.
Segundo a defesa do promotor afastado, Lorenza teria morrido enquanto dormia após se engasgar ao ter ingerido remédios e bebidas alcoólicas.
* Estagiária sob supervisão de Ana Gomes