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Promotor acusado de matar esposa entra com pedido de habeas corpus

André Luís Garcia de Pinho foi preso em Belo Horizonte logo após a morte de Lorenza Pinho, há 2 meses; defesa tenta recurso no STJ

Minas Gerais|Lucas Pavanelli e Pablo Nascimento, do R7

Lorenza foi intoxicada e asfixiada, diz perícia
Lorenza foi intoxicada e asfixiada, diz perícia Lorenza foi intoxicada e asfixiada, diz perícia

A defesa do promotor de Justiça André Luís Garcia de Pinho, acusado de matar a própria esposa, no apartamento do casal, em Belo Horizonte, entrou com pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça), nesta segunda-feira (31).

O promotor foi preso dois dias após a morte de Lorenza Maria Silva de Pinho, no último dia 2 de abril. Desde então, ele está detido em cela especial no Terceiro Batalhão do Corpo de Bombeiros, na capital mineira.

A relatoria do habeas corpus será feita pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, da quinta turma do STJ. O pedido deve ser analisado nos próximos dias. A reportagem procurou os advogados do promotor, mas aguarda retorno.

O MPMG informou à reportagem que está ciente da solicitação e destacou que acompanha o julgamento que será realizado pelo STJ "para então avaliar eventuais medidas a serem adotadas". O aviador aposentado Marco Aurélio Silva, pai de Lorenza, questionou a decisão dos advogados do promotor. "Chega de impunidade", disse à reportagem.

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Histórico

Pinho foi denunciado pelo MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), no dia 30 de abril, pelo crime de feminicídio contra sua esposa Lorenza Maria Silva de Pinho.

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De acordo com a denúncia, as investigações apontaram que Lorenza foi vítima de asfixia por ação contundente e intoxicação. A Justiça atendeu a um pedido do MP e converteu a prisão temporária em preventiva. No entanto, o Órgão Especial do TJ, ainda não recebeu a denúncia. 

Desde que o caso começou a ser investigado, André Pinho nega o crime. Ele afirma que a esposa teria passado mal enquanto dormia sob efeito de remédios e álcool.

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