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Promotor teria relação conturbada com família da esposa morta em BH

Pai de Lorenza Maria Silva de Pinho relata problemas com o genro investigado como suspeito de matar a companheira

Minas Gerais|Vinícius Araújo, da Record TV Minas

Promotor afirma que Lorenza morreu engasgada
Promotor afirma que Lorenza morreu engasgada Promotor afirma que Lorenza morreu engasgada

O promotor André Luis Garcia de Pinto, investigado pela morte de sua mulher, teria um relacionamento conturbado com a família da companheira.

A informação foi repassada à reportagem pelo piloto Marco Aurélio, pai de Lorenza Maria Silva de Pinho, morta na última sexta-feira (2).

Segundo o piloto, o contato entre eles era tumultuado e variava de tempos em tempos. Ele desconfia de que o promotor não aprovava a relação entre Lorenza e seus parentes.

— [O relacionamento] ficava bom porque ela [Lorenza] forçava. Depois havia um novo problema e rompíamos o contato. Aparentemente o André não gostava que ela tivesse contato comigo, com a irmã gêmea e nem com a tia dela.

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Marco Aurélio desconfia da versão de que a filha tenha morrido engasgada, conforme dito pelo então marido.

— Uma mulher de 40 anos se engasgar e morrer, nós achamos estranhos. Nós somos seguidores do que a Justiça determina e não pré-julgamos. Quem vai dizer como a minha filha foi morta é o IML (Instituto Médico Legal).

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Morte suspeita

Lorenza Maria Silva de Pinho, de 41 anos, morreu na última sexta-feira (2). O promotor André Luis Garcia de Pinho aciounou uma funerária para levar o corpo, afirmando que a vítima teria se engasgado, mas a Polícia Civil determinou que o cadáver fosse transferido para o IML.

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Familiares desconfiam que Lorenza teria sido assassinada pelo marido, com quem vivia em um prédio no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte. Segundo relatos, as brigas eram constantes, além de agressões físicas por parte do promotor. O casal tinha cinco filhos.

O promotor, que inicialmente não era considerado suspeito, foi preso na manhã de domingo (4). A polícia cercou pela manhã as ruas do entorno do prédio, onde o suspeito e a vítima moravam com os cinco filhos, para evitar a aproximação de curiosos. Foram realizadas buscas de provas em vários endereços ligados ao promotor.

O advogado Sérgio Leonardo, que representava Pinho, alegou que o cliente era inocente. Ele deixou o cargo após o promotor preferir que um conhecido mais próximo o acompanhe. A reportagem tenta contato com o novo advogado.

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