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Reunião emergencial vai debater corte na escala dos ônibus de BH

Prefeitura convocou empresas para discutir soluções para o aumento no preço do diesel; companhias alegam colapso

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

A Prefeitura de Belo Horizonte convocou uma reunião emergencial com os representantes das empresas de ônibus para debater os impactos do aumento do preço do diesel e a possível redução no número de viagens dos coletivos anunciada pela categoria.

O encontro está marcado para esta terça-feira (15), com a direção do Setra-BH (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte). O sindicato prometeu não alterar a escala de viagens até amanhã.

De acordo com a BHTrans (Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte), responsável por gerenciar o sistema viário da cidade, a reunião também terá como objetivo "buscar soluções para que a população de Belo Horizonte não seja prejudicada".

Redução de viagens


Inicialmente, as empresas haviam anunciado a redução no número de viagens já para o último sábado (12), mas a data foi reajustada para esta terça-feira para que a população tivesse tempo de se organizar. Agora, as companhias afirmam que, devido à reunião, a escala padrão ainda será mantida até amanhã.

Caso a prefeitura e o sindicato das empresas não cheguem a um acordo, a proposta das companhias de ônibus é manter a escala padrão apenas nos horários de pico durante os dias úteis. Nos demais dias, o número de viagens deve ser reduzido.


O Setra-BH alegou que a medida foi necessária devido ao impacto financeiro no valor do diesel sobre o custo do serviço. O sindicato ressaltou que as passagens não passam por aumento em BH desde dezembro de 2018.

Enquanto isto, a prefeitura tenta aprovar na Câmara um projeto em que o município se compromete a arcar com os custos da gratuidade tarifária. Caso a proposta seja aprovada, a prefeitura prometeu emitir um decreto para converter o valor aplicado nas companhias em uma redução de R$ 0,20 no valor da passagem.


Histórico

Esta não é a primeira vez que as empresas de ônibus alegam colapso financeiro e tomam medidas que afetam a rotina dos usuários. Em janeiro e em favereiro deste ano, algumas companhias paralisaram os serviços, sob a justificativa de falta de dinheiro para compra de combustível. A prefeitura precisou negociar com as companhias para viabilizar o retorno.

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