Sirene de barragem toca por engano e assusta moradores em MG
Alarme foi disparado próximo a cidade de Conceição do Mato Dentro a 164 km da capital; mineradora diz que reservatório não corre risco de romper
Minas Gerais|Marina Avelar*, do R7, com Isabela Lara* , da Record TV Minas
A sirene de emergência de uma barragem tocou equivocadamente, nesta sexta-feira (3), em povoados que ficam entre Alvorada de Minas e Conceição do Mato Dentro, a 164 km de Belo Horizonte.
O caso aconteceu no reservatório de rejeitos do complexo Minas-Rio, que pertence à mineradora Anglo American.
Por meio de nota, a empresa informou que sua equipe não acionou o sinal de alerta. A companhia destacou, ainda, que a barragem está segura e não apresenta alterações. Segundo a Anglo American, foram feitas inspeções e monitoramento esta semana na estrutura e as avaliações não detectaram anomalias.
Ainda segundo a empresa, a equipe responsável pela manutenção das sirenes está investigando as possíveis causas do toque. Entre as suspeitas estão descargas elétricas atmosféricas, apesar da existência de para-raios no local.
Simulado
Um simulado de fuga durante rompimento foi realizado pela Defesa Civil com os moradores da região no último 6 de agosto. A simulação contou com a participação de 32% (129 pessoas) da população que mora na chamada zona de segurança secundária, isto é, na área que poderia ser atingida em caso de um eventual rompimento do reservatório e que os moradores teriam mais de 30 minutos para fugir da lama de rejeitos.
Veja a nota na íntegra
"Na tarde do dia 03 de janeiro, as sirenes de emergência da barragem de rejeitos da Anglo American tocaram nas comunidades de Jassém e Água Quente.
A empresa informa que não houve acionamento das sirenes pela sua Sala de Controle e que a barragem de rejeitos está segura, sem alterações na sua estrutura. Durante a semana, foram feitos inspeções e monitoramento de segurança que não detectaram anomalias. Todas as leituras dos instrumentos estão dentro da normalidade e o sistema de drenagem opera normalmente.
Diante do ocorrido, a equipe responsável pela manutenção das sirenes está investigando as possíveis causas do toque, entre elas descargas elétricas atmosféricas, apesar da existência de para-raios em cada uma das torres.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Nascimento