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Sismógrafo da Universidade de São Paulo registra 49 abalos sísmicos em Minas Gerais

Tremores foram registrados em Sete Lagoas, no interior do estado, com baixa magnitude na escala Richter

Minas Gerais|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

49 epicentros foram identificados
49 epicentros foram identificados USP/Divulgação

O Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) apontou 49 abalos sísmicos em Minas Gerais, de 2016 até este ano, distribuídos em pontos do município de Sete Lagoas e regiões próximas, como Capim Branco, Matozinhos e Pedro Leopoldo. O último registro foi na madrugada desta terça-feira (16), com tremores de baixa magnitude (média de 2,3 na escala Richter, que vai até 10). Nesta mesma data, os moradores de Sete Lagoas relataram ao menos três abalos em um intervalo de seis horas.

O professor da USP George Sand informa que o maior evento registrado no estado foi em 11 de abril de 2016. “Em 2020 teve mais algumas ocorrências, e em 2022 começa a ter uma sequência de atividade sísmica que não variou muito, entre 2.2 e 2.4 na escala Richter”, afirma.

Sand explica que é natural a atividade sísmica na região, com magnitudes baixas e micro tremores. “Não existe nenhuma estatística que possa dizer que vai ter um evento maior ou menor, mas a possibilidade de isso acontecer é muito remota. Nada como os eventos de grande magnitude, como em outros locais do mundo”, declara.

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Nesta terça, o primeiro abalo ocorreu às 2h26, com epicentro no bairro São Dimas. O segundo registro ocorreu às 4h41, na mesma localidade. O terceiro tremor, às 8h40, teve epicentro na Esplanada do Moinho.

Segundo a Prefeitura de Sete Lagoas, estudos apontam que ocorre uma acomodação do solo cárstico da região, principalmente no município, que tem várias cavernas e falhas geológicas. A análise dos dados captados pelas estações sismográficas instaladas em Sete Lagoas, uma parceira entre a prefeitura e o Centro Sismológico da UnB, apontam para tremores detectados desde 2022 como sendo de origem natural.

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