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STJD interdita Arena do Galo após violência em final da Copa do Brasil

A medida ficará em vigor até que o clube comprove a implementação de medidas eficazes para assegurar a segurança em seus jogos

Minas Gerais|Janaína Veloso*, do R7

Foto: Pedro Souza/Atlético

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu, em caráter liminar, nesta terça-feira (12) pela interdição da Arena MRV, casa do Atlético Mineiro, em Belo Horizonte. A medida foi tomada após os graves incidentes e atos de vandalismo ocorridos durante o jogo contra o Flamengo, válido pela Copa do Brasil, nesse domingo (10).

De acordo com o despacho do presidente do STJD, Luís Otávio Veríssimo, a decisão se baseia em diversos fatores, como o arremesso de bombas, a invasão de campo e a agressão a profissionais de imprensa. A Procuradoria de Justiça Desportiva (PGJD) apresentou provas contundentes, incluindo imagens e relatos da súmula arbitral, que demonstraram a gravidade dos fatos e a incapacidade do clube em garantir a segurança no estádio.

A interdição da Arena MRV implica na transferência dos jogos do Atlético para outros estádios, sem a presença de torcida. A medida permanecerá em vigor até que o clube comprove a adoção de medidas eficazes para garantir a segurança em seus jogos.

Os incidentes registrados na partida contra o Flamengo chocaram o país. Além do arremesso de bombas, que resultou em ferimentos graves a um fotógrafo, houve invasão de campo, agressões a jogadores e o uso de lasers contra o goleiro adversário.


Bruno Muzzi, CEO do Clube Atlético Mineiro, informou que irá acatar qualquer punição, mas não abrirá mão de se defender no Tribunal.

“Não vamos nos isentar de culpa, erramos e vamos assumir. Iremos estabelecer medidas mais duras no nosso protocolo de segurança. Aquela selvageria não pode mais acontecer. Vamos nos defender na esfera da Justiça Desportiva e esperamos a punição seja nos mesmos moldes das aplicadas em casos similares”.


O Atlético Mineiro terá dois dias para apresentar defesa ao STJD. O caso será julgado pelo Pleno do Tribunal, que decidirá se mantém ou revoga a medida liminar.

* Estagiária sob supervisão de Pablo Nascimento


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