O empresário Rafael Birro, suspeito de agredir uma faxineira que lavava a calçada de um condomínio no bairro Lourdes, na região centro-sul de Belo Horizonte, não compareceu para prestar depoimento, mais uma vez, nesta quarta feira (21). Uma fonte que acompanha o caso disse que o suspeito alegou problemas pessoais, de ordem emocional, e pediu o adiantamento do depoimento. Ainda conforme fontes da polícia, a delegada que cuida da ocorrência avisou que deve preparar um mandado de condução coercitiva para que o empresário compareça. Três criminalistas ouvidos pela reportagem entendem que Birro não é obrigado a comparecer. Os defensores citam entendimento do Supremo Tribunal Federal que "considerou a condução coercitiva inconstitucional, consagrando que o interrogatório é meio de defesa, essencialmente, e que, como o investigado tem direito ao silêncio, não seria possível conduzi-lo coercitivamente para fins de interrogatório". Birra também faltou a um primeiro depoimento na última terça-feira (20).Relembre o caso:
