A Justiça de Minas Gerais decidiu, nesta quarta-feira (25), manter a prisão do engenheiro de 33 anos suspeito de esfaquear a ex-esposa em Belo Horizonte. O caso aconteceu na manhã da última segunda-feira (25), no bairro Gutierrez, na região oeste da capital mineira.
Ao converter a prisão em flagrante em preventiva, a juíza alegou que há indícios da autoria do crime. Ela também destacou a necessidade de resguardar a segurança da vítima, a advogada Verônica Cristina Souza Suriani, de 40 anos, que foi atingida com 17 golpes de faca.
A magistrada também ressaltou que "a pena máxima cominada em abstrato para o crime de tentativa de feminicídio é de trinta anos de reclusão", com o que, segundo ela, "verifica-se o cabimento da prisão preventiva por envolver o fato violência doméstica e familiar contra a mulher".
"A custódia cautelar do agente se revela como medida processualmente adequada, não sendo aferível neste momento a viabilidade de imposição de outras medidas cautelares diversas da prisão, diante da extrema gravidade dos fatos, demonstrando a intensa periculosidade do agente", comenta a magistrada sobre a situação do engenheiro Bruno da Costa Val Fonseca, .
"Finalmente, contrariamente ao aduzido pela Defesa durante a audiência de custódia realizada, inexistem quaisquer elementos nos autos que apontem ser o autuado portador de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, ao tempo da ação delituosa", ressaltou a juíza.