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Suspeito de estuprar mãe adotiva e irmã deficiente é preso em MG

Idosa de 74 anos morreu dias após ser abusada em Sabará (MG); caso surpreendeu os policiais e delegado classificou crime como "monstruoso"

Minas Gerais|Kiuane Rodrigues, da Record TV Minas

A Polícia Civil prendeu o homem suspeito de estuprar a mãe adotiva, de 74 anos, e a irmã, que tem síndrome de Down. A idosa morreu dias após o crime com uma infecção que teria sido causada pelo abuso.

Os abusos teriam sido cometidos em outubro em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, e o suspeito foi encontrado na cidade de Alvinópolis, a 162 km da capital mineira. Segundo a delegada Alessandra Álvares, o suspeito fugiu logo após cometer o crime, mas continuou ameaçando os familiares.

— Ele ficava transitando entre Alvinópolis e João Monlevade, mas sempre ligando para a família e ameaçando-os.

Segundo a delegada, ele estava abusando a irmã adotiva, que tem síndrome de Down, quando foi interrompido pela mãe da vítima. Neste momento ele teria levado a idosa para o quarto, onde estava o irmão adotivo, que tem esquizofrenia. Ele teria obrigado o homem a se cobrir com um pano e, na sequência, estuprado a idosa.

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Suspeito foi encontrado na cidade de Alvinópolis (MG)
Suspeito foi encontrado na cidade de Alvinópolis (MG) Suspeito foi encontrado na cidade de Alvinópolis (MG)

Quatro dias após os abusos e sentindo várias dores pelo corpo, a idosa relatou o fato aos familiares, que levaram a vítima até o hospital. A idosa passou por vários exames que comprovaram os abusos.

Morte

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A idosa morreu 20 dias após ser abusada, e, segundo a Polícia Civil, a morte tem relação direta com o estupro. A delegada Alessandra Álvares acredita que as complicações fisiológicas e psicológicas do abuso acabaram afetando a saúde da mulher.

— Ela era uma senhora saudável, que não apresentava nenhuma comorbidade. No meu entendimento, a morte foi em decorrência do estupro sim.

Na delegacia, o suspeito, conhecido como “Lula”, negou os crimes. A investigação já foi finalizada e ele foi indiciado por estupro qualificado pela morte da vítima e estupro de vulnerável. Segundo a Polícia Civil, outros familiares relataram que também foram abusadas pelo suspeito, mas elas não fizeram denúncia.

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