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Sustentabilidade é chave para recuperação da Serra da Piedade

Planta de concentração de minérios, nos moldes da mineração 4.0, vai facilitar recuperação de aproximadamente 100 hectares de área degradada

Minas Gerais|Conteúdo patrocinado

Área degradada será recuperada pela AVG
Área degradada será recuperada pela AVG

Depois de construir um acordo judicial envolvendo diversas entidades federais, estaduais, órgãos de fiscalização e a sociedade civil, a AVG Empreendimentos Minerários S.A. está na fase de cumprimento de algumas ações (condicionantes), propostas pelo órgão ambiental, para dar início ao projeto de recuperação do Morro do Brumado, próximo à Serra da Piedade, em Caeté, na Grande BH. 

O terreno onde está a Mina do Brumado, que foi completamente degradado em função de uma atividade minerária iniciada ainda na década de 50, e que chegou a ser suspensa pela Justiça há 13 anos, será alvo de recuperação ambiental.

As licenças prévia e de instalação já foram concedidas pelo Governo de Minas Gerais e a AVG está cumprindo as 84 condicionantes determinadas pela Supram CM (Superintendência Regional de Meio Ambiente - Central Metropolitana) para poder, enfim, solicitar a licença de operação ao órgão ambiental.

Um dos pilares do projeto é o uso sustentável de recursos, a começar pela construção de uma planta de beneficiamento. Essa estrutura é responsável pelo processo de filtragem do rejeito, uma solução inovadora que vai dispensar o uso de uma barragem de rejeitos de minério no local. Além disso, será possível reaproveitar e recircular a água do processo, diminuindo o seu consumo.


Para evitar a construção de uma barragem, que poderia oferecer riscos aos moradores do entorno da mina, a AVG construiu uma alternativa que consiste em filtrar e empilhar esse rejeito para, depois, transportá-los para dentro da cava novamente.

Dessa forma, além de não utilizar as barragens, o rejeito será reutilizado para recompor a própria cava, sendo uma das medidas de recuperação da área. Uma vez que a área for reaproveitada, não há ameaça ao meio ambiente ou à população que vive no entorno.


Para o diretor de Operações da AVG, Anselmo Costa, a “operação da lavra permite que haja reflorestamento das áreas degradadas”.

Na prática, isso significa que a imagem da cava explorada e dos taludes expostos será substituída, gradativamente, por vegetação nativa, conforme as ações descritas no PRAD (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas) da empresa.


Área

O acordo judicial, que demorou cinco anos para ser firmado, não prevê a ampliação da área degradada no Morro do Brumado. Todo o projeto será realizado em cima do que ficou acordado no cenário 3, aprovado pela Justiça.

Dentro desse cenário, foi previsto, por questões de segurança, que seria necessário avançar em pequenas áreas não impactadas para iniciar a recuperação das que estão degradadas, para ter sucesso nos trabalhos. Pelo acordo, essas áreas também serão recuperadas.

Linha do tempo:

Década de 50 - início da exploração de minério no Morro do Brumado, nos municípios de Sabará e Caeté (MG)

2005 - ação judicial paralisa as atividades da mineradora Brumafer na região, por sérias ameaças ao meio ambiente e à população local

2006 - AVG é convidada a assumir a área para resolver o problema do passivo ambiental na Mina do Brumado e assim se inicia do acordo judicial envolvendo a AVG e outros 7 órgãos: governo de Minas Gerais, Iphan, MPF, MPE, Iepha, DNPM e Feam

2012 - acordo foi homologado e assinado por todos os órgãos envolvidos

2013 - AVG formaliza pedido de licença ambiental do cenário 3, que foi o escolhido para solucionar o problema, conforme o acordo judicial

2017 - Justiça determina que a AVG retire os finos de minério dispostos irregularmente na pilha de rejeitos devido ao risco de rompimento

2019 – AVG recebe a Licença Prévia mais a Licença de Instalação, do órgão ambiental SUPRAM CM.

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