Tribunal autoriza retomada de investigação contra vereador de BH
Por 20 votos a zero, os magistrados derrubaram uma liminar que suspendia operação
Minas Gerais|Do R7, com Ezequiel Fagundes, da RecordTV Minas
Por unanimidade, os desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiram nesta quarta-feira (9), a favor da retomada da investigação contra o ex-presidente da Câmara de Belo Horizonte, vereador Wellington Magalhães (PTN). Conforme o R7 Minas adiantou ontem, o Órgão Especial do TJMG deu prosseguimento, hoje, a discussão sobre o desmembramento ou não da Operação Santo de Casa, desencadeada em dezembro do ano passado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e Polícia Civil.
Por 20 votos a zero, os magistrados derrubaram uma liminar do desembargador Paulo Cézar Dias, que havia suspendido o inquérito, a pedido de Magalhães, em quatro de abril deste ano. Ao conceder a liminar, o desembargador considerou que a irmã do vereador, deputada estadual Arlete Magalhães, foi citada no curso da investigação e como ela possui foro privilegiado o caso precisava ser desmembrado. Desde então, o processo ficou parado.
Magalhães é o alvo principal da Operação Santo de Casa. Foi alvo de condução coercitiva, seus endereços tiveram busca e apreensão de documentos e ele chegou a ser afastado do cargo na Câmara por 120 dias. O vereador é suspeito de ter desviado em proveito próprio recursos da verba de publicidade da Câmara Municipal. O advogado do parlamentar, Leonardo Salles, alegou que seu cliente é inocente e que isso será demonstrado oportunamente no processo.