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TSE nega recurso de Pimentel para tentar anular busca e apreensão

Ex-governador de Minas alegou "coação ilegal" durante operação de buscas em sua casa e escritório em agosto de 2019; defesa afirmou que vai recorrer

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7, com Pedro Corcini, da RecordTV Minas

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O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luiz Felipe Salomão, negou na última quinta-feira (22), pedido de habeas corpus do ex-governador Fernando Pimentel (PT). O político recorreu ao órgão para tentar anular provas colhidas após operação de busca e apreensão em endereços ligados a ele.

Na ocasião, foram apreendidos equipamentos eletrônicos, além de notas de dólares, euros e libras.

Em 12 de agosto de 2019, a Polícia Federal foi até a casa e o escritório de Pimentel, localizados no bairro da Serra, em Belo Horizonte, em um desdobramento da operação Acrônimo, que investigava suposto crime de falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro nas eleições de 2014.

A investigação apura se a campanha do petista recebeu R$ 3,2 milhões em doação oculta.


Para Pimentel houve "coação ilegal" na medida.

No entanto, conforme a decisão de Salomão, não houve "qualquer coação à pessoa do paciente" e o próprio Pimentel acompanhou a ação, tendo, inclusive, assinado o auto de busca e apreensão.

A reportagem entrou em contato com o advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, que confirmou que a defesa vai recorrer da decisão.

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