Uma audiência entre a Vale, Ministério Público, Defensoria Pública e oito sindicatos terminou com mais um acordo parcial sobre a situação dos trabalhadores da mineradora em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
No documento firmado nesta sexta-feira (22), a Vale se compromete a garantir emprego ou pagamento dos salários dos empregados próprios ou terceirizados até dia 31 de dezembro de 2019. Os terceirizados que não tiverem os contratos mantidos pelos empregadores serão realocados ou indenizados.
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A empresa também se compromete a realizar transferências para outras cidades apenas com consulta prévia aos empregados e priorizando o local de origem do trabalhador.
Ainda conforme pedido do Ministério Público, a Vale vai fornecer assistência psicológica e plano de saúde aos funcionários, famílias e dependentes de mortos ou desaparecidos.
Cada um dos filhos de trabalhadores e terceirizados falecidos ou desaparecidos terá direito a um auxílio creche no valor de R$ 920,00 por mês até completarem três anos. Os que tem entre três e 18 anos, vão receber ajuda de custo de R$ 998,00 para gastos com educação.
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O Ministério Publico questionou a Vale quanto a emissão das Cats (Comunicado de Acidente de Trabalho) dos trabalhadores envolvidos no rompimento da barragem. Segundo o MP, os comunicados já deveriam ter sido emitidos e os trabalhadores acidentados afastados do trabalho. A Mineradora afirmou que vai submeter os funcionários a avaliação médica para emissão do documento.
Veja imagens da área destruída pela lama da barragem da Vale:
Imagens aéreas da agência Reuters mostram a dimensão da destruição, em decorrência do rompimento da barragem de rejeitos da Vale, na região de Brumadinho (MG). Até as 11h desta segunda-feira, já são 60 mortos e 292 pessoas desaparecidas por causa da tragédia, de acordo com os bombeiros