Veja tudo o que se sabe sobre mãe que matou filho em Belo Horizonte
Mãe e padrasto levaram criança para o hospital e disseram que o menino teria se machucado na escola
Minas Gerais|Do R7

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A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (15), a mãe e o padastro do menino Arthur, de nove anos, que morreu no mês de agosto deste ano. Eles são suspeitos de matar a criança no bairro Flávio Marques Lisboa, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. O casal foi preso após investigação apontar indícios de agressões que resultaram na morte da criança. Os suspeitos são Laurisa Pereira Brito, de 24 anos, e o companheiro dela, Davidson Moreira, de 39.
De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu no dia 23 de agosto, quando a mãe e o padrasto levaram o menino para a UPA Barreiro. Os dois afirmaram à equipe médica que Arthur havia se machucado na escola. No entanto, o laudo médico constatou sinais de violência.
Prisão temporária
Após a constatação das agressões, a Polícia Civil instaurou inquérito e, com a morte do menino, a Justiça expediu mandado de prisão temporária contra o casal, pelo prazo inicial de 30 dias.
Confessou agressão
Durante o depoimento, a mãe confessou que agrediu o filho com chineladas e tapas nas costas e no abdômen, alegando que “passou do ponto” e que estava sob efeito de cocaína no momento do crime. O companheiro apresentou uma versão contraditória: disse que estava em casa, mas negou ter presenciado as agressões. A mãe, por sua vez, afirmou que ele teria saído durante o episódio.
Investigação dos réus
O juiz responsável pelo caso destacou a gravidade do crime, classificado como homicídio qualificado em contexto de violência doméstica, e considerou insuficientes medidas alternativas à prisão.
Os dois seguem presos temporariamente, enquanto a Polícia Civil conclui as diligências e a realização de perícias complementares. A investigação continua para determinar com precisão a participação de cada um na morte do menino.
Histórico de prisão
A mulher possui antecedentes por tráfico de drogas e histórico de mudanças frequentes pela Região Metropolitana de Belo Horizonte, o que, segundo a Justiça, reforça o risco de fuga e a necessidade da prisão.
Escola
A vice-diretora da escola de Arthur confirmou que não houve qualquer acidente na instituição, desmentindo relatos da mãe sobre a queda. Segundo a direção, as crianças chegavam frequentemente em situação de higiene precária e com alta taxa de faltas. Os outros dois filhos da mulher, de seis meses e seis anos, foram levados para um abrigo.
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