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Volta da torcida ao estádio depende de novo protocolo da PBH, diz Kalil

Durante coletiva, nesta segunda-feira (23), prefeito afirmou que vai realizar estudos, mas não ainda não há data para decisão

Minas Gerais|Célio Ribeiro*, do R7

Kalil não confirmou data para uma nova abertura
Kalil não confirmou data para uma nova abertura Kalil não confirmou data para uma nova abertura (Amira Hissa/PBH)

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), afirmou em entrevista coletiva durante a manhã desta segunda-feira (23), que um possível retorno das torcidas aos estádios da capital mineira depende do desenvolvimento de um novo protocolo sanitário.

Kalil disse ainda que os dois jogos com público, Atlético x River Plate e Cruzeiro x Confiança, foram "testes que fracassaram". O prefeito não anunciou uma data para divulgar novas regras ou a definição de uma nova flexibilização, afirmando que novas concessões dependem do comportamento da população.

— A gente vai fazer novos estudos nos próximos 15 dias, desenvolver um novo protocolo. Mas não depende de mim, o povo é que tem que ajudar.

Veja: BH vai monitorar covid-19 entre torcedores que foram ao Mineirão

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Monitoramento dos testes

O secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, também esteve presente na coletiva de imprensa. Ele afirmou que a prefeitura vai fazer um acompanhamento da disseminação do novo coronavírus entre as pessoas que estiveram presentes no Mineirão, na semana passada. Segundo Machado, essa análise pode influenciar na liberação ou não do público.

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— Temos o CPF de todos os que estiveram nos jogos. Nas próximas duas ou três semanas, vamos comparar o CPF de quem está internado ou doente com o CPF daqueles que estavam no estádio, para saber qual o impacto dos dois eventos na pandemia. Se não houve impacto, é lógico que podemos liberar para o jogo do dia 29 (Atlético x Palmeiras), com mais ou menos público. Também vamos auditar todos os testes apresentados pela torcida para entrar no Mineirão e responsabilizar aqueles que não cumpriram o protocolo.

Críticas de ex-dirigente

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Kalil respondeu às críticas do empresário Ricardo Guimarães, ex-presidente do Atlético. Sem citar o nome do prefeito, o banqueiro teria afirmado que a “prefeitura torce contra o Atlético” e alegou que o fechamento dos estádios “parece mais uma decisão política do que uma questão pública”.

Veja: Cruzeiro e Atlético-MG questionam veto de torcida nos jogos

Durante a coletiva, Kalil fez duras críticas a Guimarães, responsabilizando o empresário pela queda do clube para a Série B do Brasileirão em 2005, e alegando que “coragem nunca foi o forte de Guimarães”.

— Esse é um discurso político-partidário visando 2022. Acham que eu sou candidato e tentar me colocar contra a torcida do Galo. Ricardo Guimarães manchou a nossa camisa, foi o pior presidente da história do clube.

Flexibilização e fechamento

No fim de julho, a Prefeitura de Belo Horizonte autorizou a reabertura dos estádios da capital mineira com até 30% de sua capacidade e a necessidade de apresentar teste negativo da covid-19 para assistir aos jogos. A primeira partida com público foi entre Atlético x River Plate, pelas quartas de final da Copa Libertadores. Dentro e fora do Mineirão, foram registrados vários casos de desrespeito ao protocolo, como aglomerações em bares no entorno do estádio e em setores da arquibancada.

Logo no dia seguinte, a prefeitura já sinalizou que poderia voltar atrás na flexibilização e levantou a possibilidade de haver mais do que 17 mil torcedores nas arquibancadas. A Secretaria Municipal de Saúde decidiu realizar mudanças no protocolo para o jogo de sexta-feira (20) entre Cruzeiro x Confiança, pela Série B. Neste dia, apenas torcedores com ingresso puderam se aproximar do estádio, que recebeu menos de 5 mil torcedores.

*​Estagiário do R7 sob a supervisão de Flávia Martins y Miguel

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