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Wellington Magalhães é suspenso e suplente assume nesta quinta-feira

Ex-presidente da Câmara de Vereadores de BH foi preso suspeito de envolvimento no desvio de R$ 30 milhões dos cofres públicos

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Político está preso na Grande BH
Político está preso na Grande BH

O Dom (Diário Oficial do Município) publicou nesta quinta-feira (26), a suspensão do mandato do vereador de Belo Horizonte Wellington Magalhães (PSDC), preso na última terça-feira. O suplente, Dimas da Ambulância (Podemos) assume o cargo nesta quinta, às 16h.

Magalhães é suspeito de desviar verba pública em contratos que somam R$ 30 milhões. O mandado de prisão contra ele foi expedido na semana passada, mas o político só se entregou à polícia no início desta semana.

O R7 apurou que, embora Magalhães seja influente no Legislativo, seus pares estão preocupados com a repercussão negativa do caso. Este ano, alguns vereadores vão concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara dos Deputados e não querem enfrentar desgaste.

O ex-presidente da Câmara foi levado para a penitenciária Nelson Hungria, na Grande BH. Ele foi colocado em uma ala reservada para quem tem curso superior e para acusados de crime do colarinho branco. O político não está sozinho na cela.


Apesar do afastamento de Magalhães, ele continuará recebendo o salário de R$ 16 mil. O presidente da Câmara de Vereadores, Henrique Braga (PSDB), anunciou que está procurando uma medida para cortar os vencimentos do vereador.

Outros envolvidos


Mulher do vereador Wellington Magalhães deixa prisão
Mulher do vereador Wellington Magalhães deixa prisão

Durante a operação “Político Sujo”, Kelly Magalhães, mulher do ex-vereador, e outras seis pessoas foram presas. Kelly conseguiu um habeas corpus para cumprir prisão domiciliar.

Rodrigo Dutra, ex-assessor e braço direito de Wellington Magalhães, que também foi preso na noite dessa terça, perdeu o cargo na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais). Ele foi exonerado depois que o jornalismo RecordTV revelou, com exclusividade, que ele tinha um cargo de confiança no gabinete da irmã de Magalhães.


Segundo as investigações, Dutra foi o responsável pela limpa na mansão do parlamentar, na orla da Pampulha, na véspera da operação “Santo de Casa”, a primeira fase da "Político Sujo". Interceptações telefônicas confirmaram que Magalhães recebeu informações privilegiadas sobre a operação.

Um dia antes da ação policial, uma mulher ligou para o vereador. Após receber a chamada, ele determinou que Dutra fosse até a casa para esconder provas. Na época, o vereador foi alvo de mandado de condução coercitiva, mas só se apresentou dias depois, alegando que estava viajando.

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