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Zema critica projeto que altera regra do ICMS para combustíveis

Governador de MG disse que mudança não resolve o problema do alto preço dos combustíveis e criticou monopólio da Petrobras

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Zema criticou projeto do ICMS sobre combustíveis, apoiado por Bolsonaro
Zema criticou projeto do ICMS sobre combustíveis, apoiado por Bolsonaro Zema criticou projeto do ICMS sobre combustíveis, apoiado por Bolsonaro

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou o projeto de lei que altera a regra para cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que incide sobre os combustíveis. A proposta, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), fixa a alíquota do imposto, que é estadual, para todo o país. 

Zema participou de uma reunião virtual com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), e governadores de outros Estados para discutir a medida. 

O governador de Minas afirmou que o projeto proposto afeta "duramente" a arrecadação de estados e municípios e que não vai corrigir o problema da alta de preços dos combustíveis. Somente em 2021, o preço médio do litro da gasolina subiu mais de 35%

— Ela (a lei) não corrigirá o problema, uma vez que o que tem afetado o preço dos combustíveis é a variação do câmbio e o preço internacional do petróleo. Se esse projeto for aprovado no Congresso do jeito que está, e amanhã o petróleo e o câmbio subirem de novo, tudo o que está sendo feito não servirá para nada. 

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Zema também criticou o monopólio da Petrobras sobre a produção e distribuição do combustível no país. 

— No Brasil, o diesel, a gasolina e o gás de cozinha têm um único fornecedor, que é a Petrobras. E sabemos que monopólio é sempre ruim. Precisamos de concorrência para que tenhamos um mercado mais competitivo.” 

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No encontro, foi discutida a possibilidade de criação de um fundo de equalização dos preços de combustíveis. Essa seria a forma encontrada pelos governadores para compensar a variação do preços dos produtos.

Um grupo de governadores vai se reunir, novamente com Pacheco, além de representantes da Petrobras e do Ministério da Economia, para negociar a criação do fundo de compensação.

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Projeto de lei

A Câmara dos Deputados aprovou no dia 13 de outubro o texto-base do Projeto de Lei Complementar 11/20, que altera o modelo de incidência do ICMS sobre o preço dos combustíveis. 

O texto aprovado prevê que a alíquota do ICMS cobrado pelos Estados tenha, como base, um valor médio dos combustíveis nos últimos dois anos.

Nesse caso, o preço do litro da gasolina poderia ser reduzido em cerca de 8%. No caso do etanol, seria 7% e, do diesel, 3%. 

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