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Zema vai explicar antecipação da renda do nióbio para pagar 13º

Tribunal de Contas acendeu alerta depois que projeto foi apresentado na última semana; proposta prevê antecipar receitas da Codemge até 2032

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

TCE pediu explicações a Zema
TCE pediu explicações a Zema TCE pediu explicações a Zema

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tem até esta quinta-feira (17) para explicar ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) a ideia de antecipar a renda que a Codemge (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais) tem a receber até 2032 para pagar o 13º salário dos servidores públicos deste ano. 

Na prática, o Executivo usaria dinheiro proveniente da exploração do nióbio, em Araxá, no Triângulo Mineiro, para quitar a gratificação dos funcionários deste ano. Desde 2016, ainda durante a gestão de Fernando Pimentel (PT), os servidores mineiros têm os salários parcelados. O 13º relativo ao ano passado está sendo pago até hoje. 

O anúncio do Governo de Minas foi feito na última semana, quando Zema e os secretários de Estado da Fazenda, Gustavo Barbosa, e de Planejamento e Gestão, Otto Levy, detalharam os planos de recuperação da situação econômica do Estado.

Barbosa disse, na ocasião, que a operação poderia render aos cofres do Estado algo em torno de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões. Levy foi adiante e disse que, caso o projeto fosse aprovado, o pagamento do 13º salário será realizado até o dia 21 de dezembro e o salário do último mês do ano será pago em uma única parcela.

Em nota, a AGE (Advocacia-Geral do Estado) se limitou a dizer que o Estado foi notificado e que vai apresentar os esclarecimentos necessários. 

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