Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Governo de Minas quer antecipar receitas para pagar servidores

Romeu Zema pretende garantir cerca de R$ 5 bilhões em receitas antecipadas da Codemig até 2032; projeto precisa ser aprovado pela Assembleia

Minas Gerais|Marina Avelar*, do R7, com Record TV Minas

Zema afirmou que o Estado está "falido" e confirmou rombo de R$ 15 bi neste ano
Zema afirmou que o Estado está "falido" e confirmou rombo de R$ 15 bi neste ano Zema afirmou que o Estado está "falido" e confirmou rombo de R$ 15 bi neste ano

O governador Romeu Zema (Novo) pretende antecipar recursos dos próximos 13 anos da Codemig (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais) para regularizar o pagamento dos salários e 13º dos servidores públicos do Estado. 

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (9), em coletiva de imprensa, quando Zema e os secretários de Estado da Fazenda, Gustavo Barbosa, e de Planejamento e Gestão, Otto Levy, detalharam os planos de recuperação da situação econômica do Estado.

Leia mais:Gratificações de estatais engordam salários de 22 no governo Zema

"A proposta é que façamos uma antecipação dos recebíveis futuros da empresa, até 2032, quando finaliza esse contrato, e trazer isso ao valor proposto. Em termos de valores, a gente acha que é na casa dos R$ 5 bilhões ou R$ 6 bilhões", explicou Barbosa. 

Publicidade

Para que a proposta possa ser concretizada, é preciso que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprove o projeto encaminhado pelo Governo do Estado.

De acordo com Otto Levy, se o projeto for aprovado, o pagamento do 13º salário será realizado até o dia 21, e o salário de dezembro será pago em uma única parcela. Desde 2016, os servidores públicos em Minas Gerais recebem seus salários de forma escalonada e parcelada. 

Publicidade

Estado falido

O governador Romeu Zema também disse da intenção de privatizar a Cemig, Copasa e Gasmig.

Publicidade

— Não temos condições de investimentos em estatais. Sei do orgulho que elas nos deram no passado, contribuindo para o nosso desenvolvimento. Porém, a economia muda e as perspectivas também. Foi um belo ciclo que se fechou. Agora, temos de nos abrir ao mercado para sermos competitivos e dar condições para que essas empresas possam contrubuir ainda mais com o desenvolvimento. 

Segundo Zema, o Estado está "falido" e as contas não fecham. "Herdamos um rombo de R$ 34 bilhões, mas já tínhamos uma dívida de R$ 108 bilhões"

* Estagiário do R7, sob supervisão de Lucas Pavanelli

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.