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Criada para ser rival da Americanas, a Lojas Brasileiras realmente existiu?

Fundada em 1944, a empresa concorria com a varejista que está em recuperação judicial, e fechou em 1999, após o Plano Real

MonitoR7|Vinicius Primazzi, do R7*

A Lojas Americanas passa pela pior crise de sua história
A Lojas Americanas passa pela pior crise de sua história

A crise financeira que levou a Americanas a entrar em recuperação judicial, além de pôr a companhia no centro das atenções de investidores, consumidores e mídia, está incentivando a criação e circulação de fatos e curiosidades sobre a história e a evolução da empresa. Uma dessas narrativas trata da rivalidade com a Lojas Brasileiras, anos atrás. Será que isso aconteceu mesmo? 

A Lobras (esse era o apelido da Lojas Brasileiras) existiu de verdade, foi uma empresa com lojas de departamento espalhadas por todo o país, e realmente concorreu com o gigante do varejo, que hoje está em apuros.

Fundada em 1944, ou seja, 15 anos depois que a Americanas surgiu, a Lobras era bastante popular e disputava com a rival o mesmo público-alvo.

Desde o início, a ideia dos proprietários era combater a força das Americanas no cenário do varejo nacional, e até o nome foi pensado para fazer frente à concorrente. Com as lojas, muitas vezes bem próximas umas das outras, elas brigavam pela atenção dos clientes, e marcaram época no Brasil.


Fachada de uma antiga unidade da Lobras
Fachada de uma antiga unidade da Lobras

Em 1984, a Lobras foi adquirida pelo dono da Marisa, que incorporou ao grupo a empresa e suas unidades.

A Lojas Brasileiras encerrou suas atividades em 1999 e, com uma dívida de cerca de R$ 100 milhões, pôs fim às 63 lojas físicas que ainda tinha em todo o Brasil.


O que levou a empresa ao fim foi o Plano Real, que impediu as varejistas de aumentar preços para reverter prejuízos de outras áreas, depois da série de mudanças de moeda, decorrente de um cenário de inflação alta.

Antes do lançamento do real, era comum os comerciantes subirem os preços das mercadorias acima da inflação, já esperando a alta seguinte. A clientela estava acostumada com os aumentos diários, sucessivos e exorbitantes.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Mariana Botta

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