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'Se é news, não é fake', diz professora sobre divulgação de informações falsas

Com o crescimento na divulgação de informações falsas,  o termo fake news ganhou destaque nos últimos anos

MonitoR7|Do R7, em Brasília

Pessoa usando um celular; redes sociais facilitam divulgação de mentiras
Pessoa usando um celular; redes sociais facilitam divulgação de mentiras

O termo fake news ganhou destaque nos últimos anos principalmente em assuntos políticos. Apesar de a divulgação de informações falsas não ser algo novo, o crescimento das redes sociais fez com que esse processo se tornasse mais rápido e alcançasse mais pessoas. "Alguns não gostam do termo 'fake news', porque se é news, não é fake", diz a doutora em comunicação pela Universidade de Brasília Luísa Guimarães.

"O que diferencia as fake news de erros jornalísticos é a intencionalidade; quem criou a informação falsa tinha um propósito", explica a professora do Iesb.

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Segundo a educadora, existe uma tendência das pessoas de divulgar aquilo que parece ser verdade. "'Eu achei estranho, mas é melhor compartilhar.' Na maior parte das vezes as pessoas divulgam aquilo que está dentro do viés de confirmação [do que elas acreditam]", disse.

Luísa destaca a necessidade do acesso à educação midiática. "Isso deveria ser democratizado, as escolas deveriam capacitar o cidadão para isso. Informação é poder”, disse.


Como identificar?

A professora ainda faz um alerta para "notícias" divulgadas em redes sociais, que não contam com alguém que possa se responsabilizar pelas informações divulgadas, diferentemente de um jornal.

“É preciso observar de maneira sistemática qual a fonte dessa informação, checar se é confiavel”. Luísa ainda comentou sobre a possibilidade de conferir a notícia em agências de checagem, como o MonitoR7, em que muitas vezes os dados que estão circulando já foram verificados.

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