Xuxas falsas existiram em outros países?

Xuxa Meneghel encantou as crianças e se tornou um fenômeno nos anos 1980 ao comandar um programa infantil na televisão. A apresentadora marcou uma geração com as músicas e brincadeiras da época e ultrapassou fronteiras. Não por acaso, ela ganhou a alcunha de rainha dos baixinhos, nome que é lembrado até hoje.

O sucesso foi tanto que, na época, outros países se inspiraram na apresentadora e decidiram criar as próprias versões de Xuxa e novos formatos do Xou da Xuxa, na tentativa de repetir a fórmula.

A inspiração, porém, virou praticamente uma cópia e "Xuxas falsas" se tornaram comuns fora do Brasil. Os programas infantis passaram a ser comandados por apresentadoras loiras, que usavam figurinos, acessórios e penteados iguais ao da brasileira. Os grandes hits, como Ilariê e Lua de Cristal, também ganharam versões em outras línguas.

Além disso, o cenário das atrações tinha as mesmas referências do programa de Xuxa, com direito até à famosa nave espacial e paquitas, as mais populares assistentes de palco.

A Argentina foi um dos países que ganharam uma Xuxa própria. A apresentadora Patsy chegou a replicar a capa de um dos CDsde sucesso, com roupa e pose idênticas às da brasileira.

No Peru, a jovem Yuly foi quem assumiu o posto de "Xuxa genérica". A ruiva apresentava o Show de Yuly e passou a copiar o encerramento do programa original, além de usar os mesmos acessórios que a famosa.

A "Xuxa falsa" que talvez mais tenha vingado surgiu na Colômbia. O programa comandado por Xiomy foi exibido por cerca de dois anos.

Apesar das cópias, o sucesso das "Xuxas genéricas" durou pouco. Isso porque a atração original, apresentada pela brasileira, passou a ser exibida fora do Brasil. Xuxa também fez shows em alguns países da América Latina e conquistou fãs. 

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