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Carla Zambelli nega informação privilegiada sobre operação da PF

Deputada do PSL diz que comentário sobre operações contra governadores em entrevista na segunda-feira não tem relação com ação desta terça

Política|Márcio Pinho, do R7

A deputada federal Carla Zambelli
A deputada federal Carla Zambelli A deputada federal Carla Zambelli

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) negou em seu Twitter que tenha recebido informações privilegiadas em relação à Operação Placebo, realizada nesta terça-feira (26) no Rio de Janeiro e que tem como um dos alvos o governador Wilson Witzel.

A deputada deu entrevista à rádio Gaúcha na segunda-feira (25) e afirmou que haveria operação da Polícia Federal contra governadores "nos próximos meses". Zambelli é aliada do presidente Jair Bolsonaro, o que, segundo Witzel, indica que houve vazamento e a tentativa da construção de uma “narrativa” para prejudicá-lo.

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Nesta terça, Zambelli respondeu a comentário da deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ), questionando a suposta informação privilegiada e a relação do governo com a Polícia Federal. A deputada do PSL respondeu lembrando termo usado pelo presidente Jair Bolsonaro para referir-se a Witzel em reunião privada com os ministros no dia 22, cujo vídeo foi divulgado na semana passada.

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“Se eu tivesse informações privilegiadas e relações promíscuas com a PF, a operação de hoje seria chamada de "Estrume" e não "Placebo". Está aí sua explicação, defensora de maconheiro.”

A deputada também replicou perfis que apontam que seria de conhecimento amplo que as operações aconteceriam, tendo em vista as seguidas suspeitas em relação a superfaturamento de compras feitas por governadores no combate à covid-19 e as investigações já em curso realizadas pela Procuradoria-Geral da República.

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Na segunda-feira, Zambelli havia afirmado à Rádio Gaúcha que as operações estavam para acontecer. “A gente já teve algumas operações da Polícia Federal que estavam ali, na agulha, para sair, mas não saíam. E a gente deve ter, nos próximos meses, o que a gente vai chamar, talvez, de ‘Covidão’, não sei qual vai ser o nome que eles vão dar, mas tem alguns governadores sendo investigados pela Polícia Federal", disse a deputada bolsonarista.

Em nota, Zambelli afirmou nesta terça que é "absurda" a interpretação de que ela saberia da Operação Placebo e que o comentário dela se referiu a informações já conhecidas e publicadas na mídia de que, em vários estados, estavam sendo realizadas investigações da Polícia Federal.

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