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Guedes admite que reforma administrativa ficará para 2020

'Presidente achou melhor dar um respiro ao Congresso', disse o ministro. Bolsonaro também estaria preocupado com cenário político na América do Sul

Política|Do R7

O ministro da Economia, Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu nesta sexta-feira (22) que, no final, a reforma administrativa deverá ficar mesmo para 2020, conforme decisão do presidente Jair Bolsonaro.

Leia também: "No caminho certo", diz Guedes sobre Congresso abraçar reformas 

“Como eu disse na terça-feira, realmente acreditava que a reforma seria encaminhada ao Congresso ainda nesta semana ou na próxima e que eu conseguiria convencer o presidente a acelerar o processo”, declarou. “Mas o presidente achou melhor dar um respiro para o Congresso agora e deixar para enviar a reforma administrativa no começo do ano que vem.”

De acordo com Guedes, como o governo já conseguiu aprovar neste ano uma reforma da Previdência robusta, que deverá permitir uma economia de quase R$ 1 trilhão em dez anos, enviou o pacto federativo ao Congresso e provavelmente deverá encaminhar a reforma tributária na semana que vem, a avaliação do presidente foi de que “o ano está ganho”.


Na terça-feira (19), o ministro afirmou que havia sido “mal compreendido” quando falou que a reforma administrativa não iria “tão cedo” ao Congresso numa entrevista coletiva realizada no dia anterior em Brasília. Guedes disse que estava respondendo à pergunta de um repórter que queria saber se a reforma administrativa seria enviada “hoje (segunda-feira) ou amanhã (terça-feira)”.

O presidente também estaria preocupado com o atual cenário político na América Latina e uma possível repetição no Brasil dos violentos protestos registrados no Chile e na Colômbia. Logo depois de sair da prisão, o ex-presidente Lula afirmou que o Brasil deveria “seguir o exemplo” do Chile e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já deu sinais de que o partido e seus aliados podem deflagrar manifestações contra o governo.

Como o PT tem grande influência no funcionalismo, que deverá ser afetado pela reforma administrativa, mesmo com a preservação da estabilidade para os servidores atuais, Bolsonaro entende que convém “não colocar gasolina na fogueira” agora.

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