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Augusto Nunes

Cinco anos sem Dilma. E nenhuma saudade

A presidente que não dizia coisa com coisa foi despejada do Planalto em 12 de maio de 2016

Augusto Nunes|Do R7

Os brasileiros que pensam gostariam de esquecer que o país foi governado por Dilma Rousseff durante cinco anos e meio. Mas o PT foi obrigado a lembrar a data em que ocorreu o que insiste em chamar de “golpe”: faz cinco anos que Dilma Rousseff foi demitida por justíssima causa e despejada do Palácio do Planalto. Ninguém sabe direito onde estamos, nem para onde vamos. Mas ao menos sabemos de onde viemos: viemos do pior governo de todos os tempos.

Daqui a muitos anos, historiadores de todas as tendências ainda estarão procurando entender o que levou o país a eleger e reeleger uma mulher incapaz de dizer coisa com coisa. Enquanto isso, linguistas de diferentes paragens continuarão tentando decifrar misteriosas declarações em dilmês castiço. Confiram cinco espantos:

1. "O Eduardo Paes disse para mim que ele é único prefeito do Rio de Janeiro do mundo e isso o torna uma pessoa especial. Ele tem alegria 24 horas por dia, 365 dias no ano de ser o prefeito da mais bonita, da mais fantástica cidade. Ele disse… e eu cheguei à conclusão que ele é o melhor prefeito das galáxias, e não é da Via Láctea. É de uma galáxia chamada Rio de Janeiro, uma galáxia especial".

2. "Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta".


3. "Quero dizer pra vocês que, de fato, Roraima é a capital mais distante de Brasília, mas eu garanto para vocês que essa distância, para nós do governo federal, só existe no mapa. E aí eu me considero hoje uma roraimada… roraimada... no que prova que eu estou bem perto de vocês".

4. "Nós temos a mandioca e estamos comungando a mandioca com o milho. Estou saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil. Essa bola é o símbolo da nossa evolução porque nós nos transformamos em homo sapiens. Ou em mulheres sapiens".


5. “ Na Ucrânia pagam 13 dólares o ... milhão de BTU. Mas… 4 pra 13 dá 7… Pagam… Quanto é que paga? Depois do furacão… Aliás, 4 para 13 dá 9... eu tô pensando no furacão Ka... O furacão não… Em Fugujima… Como é que chama?... no Japão... o tsunami”.

Os cinco palavrórios resumem o absurdo de que nos livramos há cinco anos. A passagem de Dilma pela Presidência da República prova que o Brasil resiste a tudo. Que outra nação sobreviveria ao longo desgoverno de uma perfeita besta quadrada?

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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