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[Avaliação] Royal Enfield Himalayan: campeã do custo benefício

Com poucas mudanças na linha 2021 ela ganha novas opções de cores e opção de desligamento do ABS traseiro

Autos Carros|Marcos Camargo Jr. e Marcos Camargo Jr.

Linha 2021 sai por R$ 19.390,00 na rede de concessionários
Linha 2021 sai por R$ 19.390,00 na rede de concessionários

Na linha 2021 a Royal Enfield Himalayan é o produto da marca mais vendido no Brasil. Usando o estilo que parece vindo dos anos 1980 do visual ao perfil de pilotagem e ruído do motor, ela é vendida por R$ 19.390,00 na rede de concessionários. Mas o que mudou?

HIMALAIAN 2021: o que mudou na trail da Royal Enfield? Veja detalhes, review, preço e itens de série. Veja o vídeo!

Na prática é a mesma motocicleta. O visual pode ser diferente uma vez que além do preto e branco é possível optar pelo vermelho, azul ou preto combinados com branco ou preto. A opção de desligar o ABS traseiro pressionando um botão no painel completo torna a pilotagem no fora de estrada mais divertida e mais “raiz” sem o travamento obrigatório do conjunto.

Cárter abaixo do motor também se mostrou usual em trechos difíceis
Cárter abaixo do motor também se mostrou usual em trechos difíceis

Calçada com meus Pirelli MT 60 a Himalayan é bem confortável e se ajusta aos pilotos mais baixos. Ela tem 800mm de altura em relação ao solo com assento em gel e não em espuma. Apesar disso a Himalayan tem 185kg de peso seco, mais pesada do que as trail de entrada das marcasHonda e Yamaha.


Motor de 411cm3 e 24,5cv com 3,2kgfm de torque é adequado mas a potência é baixa
Motor de 411cm3 e 24,5cv com 3,2kgfm de torque é adequado mas a potência é baixa

Olhando de novo para a Royal Enfield Himalayan de nota que a construção é simples e muito robusta. Ela foi projetada na Índia cujo terreno ruim é bem parecido com o do Brasil. Rodamos com a novidade em trechos fora de estrada na capital paulista e também na cidade onde ela se mostra confortável e previsível nas reações. O motor de 411cm3 e 24,5cv com 3,2kgfm de torque é adequado mas a potência é baixa. O funcionamento com o sistema de contrapeso do virabrequim é equilibrado na cidade como veremos adiante.

Na prática é uma moto raiz


Vale destacar a boa capacidade off Road da Himalayan considerando seu preço. Ela suspensão com garfo telescópico com 200mm de curso na frente e monoamortecedor atrás (regulável na pré carga da mola) com 180mm. Os freios se comportaram de modo adequado mas poderiam ser mais precisos uma vez que há sistema de disco com ABS duplo e construção com mangueiras de aço.

Painel é muito completo com conta-giros, bússola, indicador de marchas, temperatura externa
Painel é muito completo com conta-giros, bússola, indicador de marchas, temperatura externa

Para uso off Road ela é divertida e agora com a chance de desligar o ABS a roda traseira pode travar oferecendo mais confiança ao piloto. O cárter abaixo do motor também se mostrou usual em trechos difíceis.


Freios se comportaram de modo adequado mas poderiam ser mais precisos
Freios se comportaram de modo adequado mas poderiam ser mais precisos

Saindo da terra, no asfalto a Himalayan é divertida mesmo sem esbanjar potência. A embreagem não é assistida mas funciona bem embora o pedal do câmbio pudesse ser um pouco maior. Já na estrada ela vai bem a 100km/h porém ao subir a velocidade de nota alguma vibração excessiva algo que as concorrentes também trazem. Há luze de rodagem diurna em LED e farol halógeno comum em uma caixa redonda, típica das motos antigas.

Himalayan tem 185kg de peso
Himalayan tem 185kg de peso

O painel é muito completo com conta-giros, bússola, indicador de marchas, temperatura externa e painel digital inferior ao estilo dos anos 1990. Agrada os que gostam de motos vintage com boa altura mas visibilidade prejudicada em dias de chuva como os que enfrentamos ao longo do teste. Comparativamente com uma XRE 300 e Yamaha Lander a Royal Enfield Himalayan não faz feio e custa menos que motos tradicionais de cilindrada inferior. A linha 2021 sai por R$ 19.390,00 na rede de concessionários que tem 10 unidades em 7 estados: São Paulo (capital, Campinas e Ribeirão Preto), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Paraná, Distrito Federal, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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