BYD Seal e Neta GT: Brasil terá o 1º duelo de esportivos chineses elétricos; veja quem leva vantagem
Primeiro veículo que a marca do grupo Hozon apresentou é um cupê com motor 100% elétrico
A estreia da marca Neta nesta semana deverá marcar uma segunda fase de expansão dos chineses que vendem aqui veículos eletrificados. O primeiro veículo que a marca do grupo Hozon apresentou é um cupê com motor 100% elétrico. Aliás, dois motores, um posicionado em cada eixo. E com a futura estreia do Neta GT teremos aqui no Brasil o primeiro duelo de esportivos chineses elétricos.
Duelo entre chineses, pois já existem outros esportivos como o BMW i8, hoje não mais disponível, e também o Audi e-tron GT, além do Porsche Taycan.
Frente a frente
Voltando ao Oriente, a Neta ainda é uma empresa pequena diante da rival. A BYD oferece com sucesso o Seal EV. Qual destes novos esportivos elétricos anda mais? Vamos ao comparativo que irá se concentrar no motor e desempenho.
Carrocerias diferentes
Com perfil afilado e esportivo, o BYD é o sedã cupê 100% elétrico. Visualmente ele traz formas orgânicas, porte médio de 4,80m de comprimento, 2,92m de entre-eixos, 1,49m de altura e 1,91m de largura.
Já a Neta oferece o GT com 4,71m de comprimento, 1,79m de largura e 1,45m de altura e uma distância entre-eixos de 2,77m. O carro estreante não parece oferecer o mesmo espaço do rival, embora tenha no DNA uma proposta mais arrojada, enquanto no BYD a ideia do Seal seja um sedã esportivo.
Motor elétrico com a mesma receita
O BYD Seal EV tem baterias do tipo blade (lâmina) de lítio ferro fosfato LFP e motores elétricos – um por eixo – de 395kw ou 531cv com 68kgfm de torque e 0-100k/h em 3,8s. As baterias de 82,5kw rendem 512km (ciclo WLTP), na prática, uns 450km rodando nas condições do Brasil, o que só está disponível em modelos de marca premium.
Já o Neta GT tem dois motores - a mesma fórmula do rival. São 462 cv e uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos, além de baterias de 64,2 kWh de capacidade com uma autonomia máxima de 562 km no ciclo CLTC. Como o GT não está homologado ainda não foram feitos testes pelo Inmetro.
Conclusão
Uma análise mais detida será feita posteriormente, uma vez que o Neta GT ainda não tem dados de desempenho e autonomia aferidos no Brasil. Em um primeiro momento o sedã da BYD parece ter clara vantagem sobre o rival.
É maior, oferece mais espaço para os passageiros e também é mais potente. No entanto, não é o mais rápido. A fórmula da Neta será oferecer a eletrificação acessível e nos resta é saber quanto mais acessível poderá ser em relação aos seus rivais diretos.
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