O universo dos sedãs médios tem grande atenção das marcas que atuam no Brasil. Ainda que o Jeep Compass seja líder no segmento, a BYD alçou a linha Song a uma vice liderança que se sobrepôs ao Corolla Cross e ambos são híbridos com conceitos diferentes. Somando 3 modelos da linha Song foram mais de 4.000 unidades vendidas em janeiro. E agora voltamos a testar o Song Plus, versão que se destaca no custo benefício entre os modelos plugin posicionado acima do Pro e vendido por R$ 241 mil. Na linha 2025 o Song Plus já recebeu várias mudanças mantendo seu design. Entre as melhorias, estão multimídia de 15,6 polegadas com conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, abertura das portas por meio de mecanismo de aproximação NFC, retrovisor fotocrômico interno e a bateria de 18,3 kWh, o que permite rodar até 110 km no modo elétrico. A motorização eletrificada continua com a potência combinada de 235 cv. Com isso o SUV híbrido teve autonomia ampliada de 1.100 para 1.200 km, o que é um ótimo número. Com isso é possível ir, por exemplo, de São Paulo a Porto Alegre ou até Brasília, ou Foz do Iguaçu com um tanque. E para a cidade, é possível usar o Song Plus nos deslocamentos de até 100 km sem usar gasolina. Claro, tendo um ponto de carga em casa se tira o máximo proveito do Song Plus. Nas ações de venda em concessionários a BYD costuma oferecer um carregador residencial ao comprar o veículo. Com esse dispositivo a recarga do Song é feita em 5,5 horas. Já no sistema de wallbox que é mais eficiente são apenas 3h para carregá-lo. É sempre importante lembrar que o BYD Song Plus é um carro híbrido plugin, com tomada de carga. Porém é preciso sim recarregá-lo constantemente para ter os dois motores funcionando em sintonia e obter a melhor economia. O motivo é que quando a bateria está abaixo de 26% o motor a combustão de 1.5 litro de até 110 cv estará sempre trabalhando para tracionar um carro de 1.790 kg e, também, carregar a bateria o que vai elevar o consumo. E com 18,3kwh de bateria (antes era só 8,3kwh), a autonomia dobrou mas a necessidade de carga externa é sempre importante. E com isso o carro entregará o máximo de potência e economia. Em relação à dirigibilidade, o BYD Song Plus tem um bom conjunto de motores, com 235 cv e 40,8 kgfm de torque combinados. Não há problemas em arrancadas e retomadas bem como o silêncio a bordo e a percepção de um carro bem mais alto. Na cidade fazem a diferença o alerta de ponto cego, câmeras 360°, auxílio de estacionamento, frenagem e alerta de frenagem e para viajar há controle de cruzeiro adaptativo, manutenção do carro na faixa e frenagem autônoma de emergência, entre outros.Vale destacar que o acerto de suspensão combina o tradicional sistema McPherson na dianteira com Multilink na traseira em uma relação bastante confortável até um pouco leve demais. O Song é alto, se mostra largo para os nossos padrões e assume uma forma bem familiar de condução mas “acorda rápido” com seus 235cv. O BYD Song Plus mede 4,70 metros de comprimento, o que o coloca na categoria de SUVs médios, 1,89 de largura, 1,68 de altura e 2,76 de entre-eixos, o que é um bom espaço para quem vai sentado no banco traseiro. O porta-malas tem a capacidade de 574 litros, facilitando para levar muita bagagem. O compartimento é um pouco raso graças ao sistema de reparo de pneus (não há estepe) mas comporta bastante bagagem. Por dentro o BYD Song Plus mantém as linhas modernas com poucos botões concentrados no volante, no console e na grande multimídia giratória de 15,6 polegadas com conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay. Além disso, a multimídia ganhou atualizações no sistema, ficando mais rápida. A câmera de ré continua de alta qualidade e com realidade aumentada do veículo em 3D. Há ainda a praticidade de abrir as portas por meio do cartão NFC ou smartphone com essa ferramenta. O retrovisor é fotocrômico, o que ajuda na dirigibilidade noturna evitando ofuscamento por conta de faróis dos carros na parte traseira. O BYD Song Plus é vendido em versão única posicionado na faixa dos R$ 240 mil. Seu concorrente principal é o Haval H6 PHEV 19 com uma bateria um pouco mais e mais potência. Porém a BYD é sempre agressiva nas vendas e já tendo mais de 100 concessionárias pelo país se entende melhor a boa aceitação. Por hora o BYD Song Plus é vendido por R$ 241 mil. Se destaca pelo porte altivo, tem boa potência e itens de série e a BYD oferece agora 8 anos de garantia para a bateria e seis para o veículo e ainda traz garantia de recompra por 80% da tabela Fipe quando o dono resolver trocar por um veículo novo dentro da concessionária. Com isso a BYD mantém a supremacia entre os eletrificados com opções para todos os perfis de clientes e alinhado ao que o segmento traz como modelos bem equipados ao mesmo preço de várias versões a combustão da concorrência.