Fastback ou Tracker? Comparativo do líder de vendas com o estreante
SUV da Fiat tem desenho esportivo e 130 cv enquanto crossover da Chevrolet tem design conservador e 133 cv
Autos Carros|Do R7 e Marcos Camargo Jr.
O Chevrolet Tracker é o SUV compacto mais vendido no Brasil com visual conservador e motorização de 133 cv. Já o Fiat Fastback foi lançado recentemente no país e atrai olhares pelo design esportivo e motorização que parte de 130 cv. Apesar de terem estilos diferentes, ambos atraem olhares e dúvidas de quem procura comprar um SUV desta categoria. Portanto, o R7 Autos Carros comparou o líder de vendas com o estreante para você escolher qual levar para a sua garagem.
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Chevrolet Tracker
O Chevrolet Tracker é conhecido por ter um desenho com linhas conservadoras e mede 4,27m de comprimento, 2,57 m de entre-eixos, 1,79 m de largura e 1,62 m de altura. O porta-malas tem capacidade para 393 litros. Com isso, o modelo tem entre-eixos maior do que o SUV da Fiat, o que confere mais espaço para os passageiros enquanto o porta-malas é menor.
Além dessas características, o SUV compacto da GM recebeu recentemente cinco estrelas no teste de segurança feito pela Latin NCAP. Inclusive, o modelo tem seis airbags de série além de controle de tração e estabilidade e alerta de ponto cego mas sem dispositivos ativos como sistema de manutenção do carro na faixa, frenagem automática entre outros itens.
Sob o capô, o Chevrolet Tracker pode ser equipado com motor turbo de 1.0 litro de até 116 cv com torque de 16,8 kgfm, presente nas versões 1.0 Turbo, LT, LTZ e Premier.
Também conta com propulsor de 1.2 litro turbo de até 133 cv com torque de 20 kgfm na configuração Premier 1.2. A transmissão é automática de seis posições.
O Chevrolet Tracker conta com bancos em couro, painel com computador de bordo digital com mostradores analógico, volante com comandos no volante, ar-condicionado com função automática, Wi-Fi a bordo, serviço de concierge OnStar, câmera de ré, central multimídia de 8 polegadas com sistema My Link e conexão com Android Auto e Apple CarPlay. carregador por indução, teto solar panorâmico com acionamento elétrico, entre outros itens. O Chevrolet Tracker ainda tem projeto e DLR em LED, alerta de frenagem, controle de tração, alerta de ponto cego, controle de estabilidade, entre outros equipamentos.
Em relação ao consumo, a versão avaliada pelo R7 Autos Carros, que foi o Chevrolet Tracker Premier 1.2 fez com gasolina 13,5 km/l na estrada e 12,7 km/l na cidade.
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Fiat Fastback
O Fiat Fastback tem um desenho mais ousado com um toque esportivo, uma vez que traz a coluna "C" com queda suave deixando o SUV com cara de cupê. O crossover mede 4,42 m de comprimento, 2,53 m de entre-eixos, 1,77 m de largura e 1,54 m de altura. O porta-malas tem capacidade de 516 litros. Desta forma, o modelo tem entre-eixos mais curto do que o crossover da Chevrolet, o que fica apertado para os passageiros, mas com porta-malas maior do que o Tracker.
Em relação à motorização, o Fiat Fastback vem equipado com motor de 1.0 litro turbo de até 130 cv com torque de 20 kgfm, que equipam as versões Impetus e Audace. Também tem opção de 1.3 turbo de até 185 cv com torque de 27 kgfm, que equipa a configuração Powered by Abarth. A transmissão é automática do tipo CVT que simula sete marchas.
O Fiat Fastback vem equipado com uma central multimídia de 10,1 polegadas com conexão com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, painel de instrumentos digital de 7 polegadas, volante multifuncional com acabamento em couro, shift paddle, ar-condicionado digital, câmera de ré, modo sport, carregamento do celular por indução, freio de estacionamento auto hold e elétrico, faróis em LED, 4 airbags, alerta e frenagem automática, vetorização de torque, controle de tração, controle de estabilidade, sistema de saída de faixa com correção, entre outros equipamentos.
O Fiat Fastback com gasolina pode fazer 13,9 km/l no trecho rodoviário e 11,3 km/l no trecho urbano.
Vantagens e Desvantagens
O Chevrolet Tracker é um SUV mais espaçoso para os passageiros, mas o Fiat Fastback tem um porta-malas com maior capacidade. O Fastback avaliado vem equipado com motor de 1.0 litro turbo de 130 cv e o Chevrolet Tracker com motor de 1.2 litro turbo de 133 cv, com potências praticamente iguais. Ambos têm acabamento com muito plástico no interior, mas o SUV da Fiat tem detalhes que o deixam mais moderno, como o desenho dos bancos, do volante e do painel, que é totalmente digital.
Já o Chevrolet Tracker tem uma boa central multimídia, Wi-Fi a bordo e sistema de concierge OnStar. Também há teto solar panorâmico. No volante o Fiat Fastback é voltado para o conforto para quem dirige e, também, para os passageiros. Inclusive, o motor de 130 cv tem um bom rendimento tanto na largada quanto na retomada com respostas precisas.
O Chevrolet Tracker tem uma posição de direção mais alta, além de ser um carro com guiar mais preciso com uma suspensão mais firme. Já o propulsor de 1.2 litros turbo entrega bem potência na saída e na retomada e apesar do estilo interno mais simplificado e não tão “digital” tem conjunto bem confiável e de baixa manutenção.
Qual comprar?
O Chevrolet Tracker é a melhor opção para quem busca um crossover conservador, com mais espaço interno e mais vendido e com pouca desvalorização no mercado.
Mas para quem tem um gosto mais ousado o Fiat Fastback é opção certa, pois ele entrega novidade, mais espaço para malas, esportividade, além de ter mais itens de segurança ativa e com um preço e consumo melhor.
Analise de Preços
O Fiat Fastback é vendido por R$ 134 mil na versão Audace e por R$ 142 mil na configuração Impetus. Já a opção Powered by Abarth com motor de 1.3 litro turbo sai por R$ 154 mil.
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Por sua vez, o Chevrolet Tracker sai por R$ 119 mil na versão 1.0 turbo, por R$ 124,5 mil na configuração LT e por R$ 132 mil na opção LTZ. Já o Premier 1.0 turbo sai por R$ 144,9 mil e a Premier 1.2 turbo custa R$ 154,9 mil. Com esse valor da versão topo de linha do Tracker é possível comprar a configuração Powered by Abarth com motorização de 185cv.
*Com a colaboração Felipe Salomão
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.