A Mitsubishi divulgou o lançamento do Eclipse Cross que já está na linha 2023. Com mudanças pontuais ele perde a criticada traseira anterior, ficou mais equipado e bem mais caro com preços que variam de R$ 186.990 na versão de entrada GLS a R$ 232.990 na configuração topo de linha HPE-S-S-AWC. Fora isso manteve o conhecido motor 1.5 litro turbo, que entrega 165 cv e ficou maior em 140 mm no comprimento total, que é de 4,545 m.
O crossover também pode ser comprado por R$ 201,990 na opção HPE e por R$ 221,990 na HPE-S ganhando mais equipamentos em cada uma delas.
Fim de um visual polêmico
Apostando numa identidade mais próxima à da L200, o Eclipse Cross tem algumas evoluções de design. A dianteira angulosa traz faróis afilados e grandes luzes auxiliares em uma disposição que forma um “X” na grade. Já a traseira perdeu a polêmica traseira com ampla área envidraçada para um conjunto mais tradicional em formato bumerangue como se estivesse embutido na coluna C.
Mitsubishi Eclipse Cross vale a pena? REVIEW + CÂMERA ON BOARD. Veja o vídeo!
Itens conhecidos em outros modelos médios, o Eclipse Cross passa a contar com controle de cruzeiro adaptativo, aviso de saída de faixa de rolamento e controle ativo de estabilidade. Em relação à motorização, todas as versões do Mitsubishi Eclipse Cross 2023 são equipadas com motor MIVEC Turbo de 1.5 litro de dupla injeção, que entrega 165 cv com 25,5 kgfm de torque. A transmissão é automática do tipo CVT. A configuração topo de linha ainda traz sistema de controle dinâmico integrado à tração 4WD.
Por dentro o modelo médio ganhou acabamento em preto, cinza Arctic Gray, ajuste elétrico no banco dianteiro, central multimídia da JBL com 7 polegadas com conexão com Android Auto e Apple CarPlay.
Bem distante dos rivais em volume de vendas como o Jeep Compass, Toyota Corolla Cross além do Volkswagen Taos e Chevrolet Equinox ou mesmo da linha Caoa Chery, o Eclipse Cross muda mais uma vez atrasado em relação a outros mercados e custando mais caro que os concorrentes. Tem vantagens como a tração integral sob demanda e o novo visual, mas terá que provar mais do que qualidade (que tem) para crescer nas vendas por aqui.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.