Mustang Dark Horse chega para empolgar com 507cv: já aceleramos
Esportivo ganhar mais de 50cv na nova versão com toques de GT500 e apetite por acelerar

A Ford lança no Brasil a terceira versão do Mustang para o mercado brasileiro. O Dark Horse tem apelo mais esportivo, motor recalibrado com 507cv e itens herdados do GT500. O pacote completa a linha do Mustang à venda no país ao preço de R$ 649,9 mil.

Essa será a terceira versão do clássico vendida esse ano. Após a GT Performance e Mustang manual, agora o Dark Horse chega como mais uma opção ao consumidor. Ao todo este ano a Ford vendeu 579 unidades desconsiderando os de câmbio manual que estão sendo entregues em agosto. Ao todo 4.000 unidades foram vendidas desde que a Ford começou a importar o esportivo oficialmente.

“O Mustang sempre teve nas versões de linha uma versão esportiva, para corridas, começou no Shelby GT350 em 1965, tivemos na primeira geração na sexta também, o Boss 302 também entre outros” diz Denis Rossini, gerente de Marketing da Ford.
Diferenças de design
O Mustang Dark Horse traz detalhes visuais específicos como a dianteira escurecida com apliques ao redor dos faróis em LED, os emblemas “Dark Horse”, rodas esportivas aro 19 na cor preta e pneus Pirelli PZero 225/40 na dianteira e 275/40 na traseira com pinças pretas e freio Brembo com sistema específico para “Drift”.

Nas laterais ganha emblema presente também na traseira onde há escapamento duplo, aerofólio e pára-choque elevado e específico da versão. São seis cores disponíveis incluindo azul, vermelho e preto.
Motor do Mustang Dark Horse
O motor é o tradicional V8 Coyote aspirdo com 507cv e 57,8kgfm de torque combinado com transmissão automático de dez marchas com 80% de torque já em 2500rpm. A biela e virabrequim são herdados do GT500. Chega a 250km/h e o 0-100km/h é feito em 3,7s (no GT a aceleração é feita em 4,3s).

“É o Mustang mais potente em linha que tivemos, a direção combina com a potência adicional, o diferencial Torsen e disco flutuante além da suspensão temos uma série de itens levando essa experiência como produto a um outro nível”, completa Rossini.

Para o Brasil há uma calibração específica do motor como maior pressão na câmara de combustão. A Ford disse ter feito os ajustes para rodar com a nova gasolina E30 com até 30% de etanol.

O escapamento do Mustang Dark Horse tem menos perfurações no ressonador, ronco mais elevado e resulta em um som um pouco mais alto em relação ao GT. A dimensão do escape é uma polegada maior contribuindo com o som mais elevado especialmente em altas rotações. Também pode ser personalizado na tela quanto ao ruído.

O motor V8 ganha um novo radiador para o diferencial traseiro Torsen. Segundo a Ford a peça garante a transferência de torque de forma mais rápida e progressiva com funcionamento sempre 100% mecânico.

A suspensão ganha novas buchas, molas dianteiras mais rígidas, suspensão independente Magneride e direção 25% mais rápida segundo a Ford. “Os novos conteúdos entregam uma experiência de pista fruto de um projeto detalhado que colocamos à disposição do nosso cliente”, diz Ariane Campos, supervisora de engenharia da Ford América do Sul.
Conteúdo tecnológico do Dark Horse
O Ford Mustang Dark Horse oferece cinco modos de condução incluindo o modo personalizável com rotação e velocidade, assistência da direção, controles de tração e estabilidade, rigidez de suspensão, sensibilidade do acelerador entre outros.

Também é possível combinar o nível de ruído do escapamento, modos de direção e quatro modos de suspensão. Com o “Track Apps” é possível usar um cronômetro, freio de drifting, medidores auxiliares e outros parâmetros de condução.

O painel digital tem 12,3” e a multimídia 13,2” com sistema Sync 4, ar condicionado dual zone, bancos com aquecimento e refrigeracao, carregador sem fio de celulares, detecção de buracos e conjunto com controle de Cruzeiro adaptativo com “stop and Go”, alerta de colisão e detecção de pedestres, assistente de faixa, assistente de manobras evasivas, farol alto automático e reconhecimento de placas de trânsito além de sete airbags.
Teste na estrada e na pista
No primeiro contato com o carro ainda na cidade de São Paulo o Mustang se mostra afiado para o uso urbano. No modo de condução normal entrega potência, é claro, mas não chega a ser duro como outros esportivos nem baixo demais. Os mais de 50cv disponíveis aparecem quando saímos da capital rumo ao interior paulista. O ronco agressivo é configurável no painel, a entrega de potência empolga e a direção foi recalibrada ficando mais responsiva e segura.

No autódromo é possível perceber que a eletrônica melhorou as respostas da suspensão magnética, o diferencial Torsen ajuda a manter o carro “grudado” no chão e permite o uso em pista por mais tempo graças a radiador extra.

Na prática a melhor versão do Mustang está à venda no Brasil com toque de esportividade sem abrir mão de um carro onde se pode usar tanto na rua quanto em um circuito embora nunca passe despercebido. Afinal, é um Ford Mustang.
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