Ranger híbrida terá tecnologia flex projetada pela Ford no Brasil
Picape será produzida em General Pacheco, na Argentina, depois de um investimento de R$ 920 milhões
Durante a apresentação da Maverick Híbrida em Tatuí, no interior de São Paulo, a Ford confirmou que a Ranger híbrida plug-in será equipada com tecnologia flex desenvolvida pela equipe de engenharia brasileira. A produção do modelo ocorrerá na fábrica de General Pacheco, na Argentina, após um investimento de US$ 170 milhões, o equivalente a cerca de R$ 920 milhões.
Esse trabalho será conduzido pela engenharia local, parte dela instalada no Centro de Desenvolvimento e Tecnologia de Tatuí, no interior paulista, que está inaugurando novas instalações. A ampliação representa o primeiro passo do novo ciclo de investimentos da Ford na engenharia brasileira, com o Centro de Testes de Tatuí desempenhando papel fundamental no desenvolvimento da nova motorização. “O desenvolvimento do motor flex da Ranger Híbrida Plug-in é mais um projeto importante confiado ao time de engenharia da Ford na América do Sul. Uma etapa importante desse trabalho está sendo realizada no nosso Centro de Testes de Tatuí, que agora está ainda mais moderno e eficiente com novas instalações”, afirmou André Oliveira, diretor de Programas Veiculares da Ford América do Sul.
Vale lembrar que o CEO global da marca, Jim Farley, também esteve na planta argentina e confirmou o início da produção da picape, com chegada prevista ao Brasil em 2027. “Estamos orgulhosos e entusiasmados em trazer essa nova tecnologia para a América do Sul com a nova Ranger Plug-in Hybrid”, disse Farley. Já Martín Galdeano, presidente da Ford América do Sul, destacou: “É mais um passo na consolidação da fábrica de Pacheco como um centro regional de produção de picapes”.
A Ranger Híbrida Plug-in será a primeira versão eletrificada da picape média na América do Sul e faz parte da estratégia da Ford de oferecer liberdade de escolha quanto ao tipo de propulsão. A proposta é unir desempenho e eficiência, mantendo o padrão de robustez e qualidade já conhecido pelos clientes.
Embora tenha confirmado a tecnologia flex, a Ford ainda não revelou a motorização que será adotada. Atualmente, o modelo é vendido em outros mercados com o motor 2.3 EcoBoost turbo a gasolina, que também equipa o Everest, combinado a um propulsor elétrico de 100 cv e baterias de 11,8 kWh. O conjunto entrega 281 cv de potência e 70,4 kgfm de torque. A marca deve divulgar detalhes técnicos da versão brasileira em eventos programados ao longo de 2026.
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