Renault acelera desenvolvimento do novo Duster que pode vir ao Brasil

A nova geração do Duster segue em ritmo acelerado de desenvolvimento na Índia. A previsão é que o novo crossover seja lançado por lá no início de 2024, fruto de um investimento de US$ 500 milhões de dólares, cerca de R$ 2,8 bilhões. Como se trata de um carro mundial que usa a plataforma CMF-B, é bem provável que esse crossover seja oferecido no Brasil. Há indícios para que isso ocorra.

Primeiro é que a própria Renault já confirmou a produção da plataforma CMF-B que terá como produto principal um novo crossover compacto que pode trazer de volta o nome Clio além de "Stepway". Essa base produzida no Complexo Industrial Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, no Paraná, não ficaria apenas em um produto e aos poucos irá aposentar modelos atuais da gama.

A segunda pista é que os executivos da Renault dizem aos quatro ventos que a marca está passando por um processo de reposicionamento. Ter um SUV sempre é parte de uma estratégia como essa. Mas não é só isso.

Embora não haja atualmente uma definião certa a Renault tem à disposição o novo motor 1.0 turbo TCe com cerca de 110cv que deverá estrear aqui no SUV compacto e também uma novidade que conhecemos durante o Salão de Paris. Trata-se de um motor híbrido que na Europa está chegando à linha Dacia. No caso do Jogger, recém-lançado na Europa, o motor é o 1.6 associado a um propulsor elétrico que resulta em 140cv.

A Renault indiana tem muito mais força em modelos de volume mas o projeto do Bigster, em versões de cinco e sete lugares para suceder o Duster, é parte de uma estratégia interessante para aumentar o valor e a qualidade (e modernidade) percebida nos carros da marca por aqui.