Renault confirma Kwid reestilizado e versão elétrica: Sandero e Logan continuam
Marca terá um SUV médio para concorrer com Compass, Corolla Cross e Taos
Autos Carros|Do R7
Em evento com o CEO da Renault, Luca De Meo, que está no Brasil, a Renault divulgou algumas informações sobre o seu futuro no Brasil. Depois de ver os números em queda ao longo de 2021 a marca deve iniciar um ciclo de renovações. Além de informar que lançará o Kwid elétrico por aqui no próximo ano, o executivo afirmou que a marca investirá em modelos com “maior valor agregado”. Por conta disso, os “populares” Sandero e Logan devem sair de linha nos próximos anos. Especula-se que a marca tenha um novo produto baseado na plataforma do Kwid que é um SUV compacto bem conhecido na Ásia, o “Kiger”.
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A empresa, que investirá R$ 1,1 bilhão nos próximos anos no país, focará nos modelos que são projetados sobre a plataforma modular CMF-B, que servirá de base para os novos Captur e Duster, que pode ganhar uma versão híbrida na próxima geração. A montadora francesa ainda trouxe novamente à pauta do SUV médio Bigster, que será concorrente do Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos. O modelo deve ser apresentado apenas em 2023.
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A empresa ainda lançará o Duster Oroch, com novo visual e motor 1.3 turbo, que também é utilizado no Captur. A picape deve competir diretamente com a Fiat Toro, a Ford Maverick e a Chevrolet Montana. Essas duas serão lançadas por aqui em 2022. Apesar de investir em modelos de alto valor agregado, o Kwid 2022 chega em breve e terá o motor do Sandero com o 1.0 SCe de 82 cv, além de ter um visual parecido com a versão vendida na Índia.
Em relação ao Kwid elétrico, ele deve ser equipado com motor elétrico, que entrega 44 cv no eixo dianteiro. Além disso, a bateria será de 27,4 kWh, o que promete uma autonomia de 230 quilômetros e possibilita que o carro atinja a velocidade máxima de até 125 km/h. Em relação ao design, a versão elétrica terá visual alinhado ao novo Kwid a combustão, que já foi flagrado rodando em testes no Brasil. Por isso, terá faróis mais afilados na dianteira e faróis mais destacados na traseira. O interior deve contar com uma ampla central multimídia.
A Renault ainda informou que apostará em outros carros com tração eletrificada por aqui. Desta forma, também investirá em modelos híbridos, híbridos leves e híbridos plug-in. Alguns destes veículos podem ser feitos no país futuramente, segundo informou a marca. No entanto, há barreiras como a nacionalização do 1.3 turbo que hoje equipa o Captur mas precisa ser nacional para trazer mais competitividade aos futuros modelos.
O mini SUV Kiger, já lançado na Índia, também deve integrar os planos da Renault nos próximos meses. A plataforma do carro já existe (é uma derivação do Kwid) e faria par com o Magnite, irmão de plataforma a ser vendido com a marca do grupo Nissan.
*Em colaboração Felipe Salomão
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