Teste: Mobi 2026 volta ter motor de Argo e ganha eficiência
Compacto urbano volta a contar motor 1.0 litro Firefly de três cilindros mas preço é alto

Lançado em 2016, o Fiat Mobi voltou a usar o motor 1.0 Firefly após cinco anos equipado com o 1.0 Fire Evo do velho Uno. A atualização, que foi tratada com discrição pela Fiat que apenas detalhou a mudança em um release, recoloca o hatch dentro das normas de emissões e reduz o peso, com pequena melhora no consumo. O modelo segue à venda nas versões Like, custando R$ 81.060, e Trekking, que sai por R$ 83.490, esta avaliada pelo R7-Autos Carros.

Motor e desempenho: sangue novo
O Mobi adota o motor 1.0 Firefly três cilindros, flex, que entrega 75 cv com etanol e 71 cv com gasolina, com torque de 10 kgfm. O câmbio é manual de cinco marchas. A calibração trouxe ganho de 3 a 4 cv e leve aumento de torque. Segundo a Fiat, o desempenho melhorou entre 0,8 s e 1 s. São 10cv a mais que o velho Fire Evo e um ganho perceptível no dia a dia.

Na condução, o escalonamento favorece retomadas. Os engates são leves, com relações longas, algo tradicional na linha Fiat. A terceira marcha chega a 110 km/h antes do corte eletrônico, evidenciando foco no uso urbano.

Consumo melhora um pouco
O Mobi Trekking 2025 registrou 9,8 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada com etanol. Com gasolina, foram 14 km/l no ciclo urbano e 15,1 km/l no rodoviário, números compatíveis com o consumo alcançado no teste.

Uso urbano
A plataforma compacta se mantém como principal característica do modelo. O Mobi segue com dimensões reduzidas, posição de condução elevada e boa manobrabilidade. O porta-malas de 200 litros reforça o foco urbano, enquanto o rack de teto suporta até 250 litros extras quando usado com bagageiro.

O carro mede 3,59 m de comprimento, 1,66 m de largura, 1,55 m de altura e 2,30 m de entre-eixos. O espaço traseiro é limitado para dois adultos. O interior concentra porta-objetos, mantendo o padrão da marca. O modelo segue como entrada da Fiat e atende primeiros compradores, universitários e deslocamentos diários curtos.

Versão Trekking
A versão Trekking mantém visual específico, com faróis halógenos, aplique frontal com identificação Trekking e acabamento escurecido na grade. A tampa traseira de vidro permanece como elemento de design, mas tem custo elevado em caso de danos. Sem o pacote de tecnologia, as rodas são de aço aro 14 com calotas de liga leve escurecida como opcional.

Por dentro, o Mobi mantém proposta simples. Há vidros elétricos só na frente e comandos básicos. A versão sem pacote extra não adiciona itens de conforto. O espaço vertical é favorecido pelo teto alto. A central multimídia Uconnect de 7’’ oferece conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay e operação estável.

O Mobi Trekking se destaca no uso urbano, com boa manobrabilidade e facilidade para estacionar. No preço, fica abaixo do Renault Kwid Outsider, que custa R$ 85.290, que é R$ 1.800 a mais que o modelo da Fiat.
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