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Toyota Camry está saindo de linha no Japão, dizem concessionários

Modelo deve abrir espaço para o híbrido Prius e também o crescimento do Crown, que mistura conceitos de sedã e SUV

Autos Carros|Marcos Camargo Jr. e Marcos Camargo Jr.

Camry ainda é um dos carros mais vendidos nos EUA com 295 mil unidades comercializadas
Camry ainda é um dos carros mais vendidos nos EUA com 295 mil unidades comercializadas

A Toyota está tirando de linha um dos ícones da marca no mercado japonês, o Camry. Após 43 anos ininterruptos de produção e venda, concessionários japoneses confirmaram ao jornal Nikkey nesta semana que não há mais estoques ou pedidos disponíveis para o sedã.

Toyota Camry É MELHOR QUE O COROLLA 2020? Veja o vídeo!

No Japão há alternativas mais modernas como o Mark X (descontinuado em 2019) e também o Crown, uma espécie de sedã cupê esportivo, quase um crossover. A ofertas d SUVs e novos modelos da marca tem levado nos últimos anos a uma redução da oferta do Camry no mercado japonês.

Toyota Crown tem se destacado nas vendas nos últimos anos
Toyota Crown tem se destacado nas vendas nos últimos anos

Curiosamente já há dez anos o Camry é um sedã híbrido no Japão e poderia ter ganho espaço. Diferente do modelo vendido nos EUA, onde o Camry ainda é um dos carros mais vendidos (em 2022 foram 295 mil unidades comercializadas), o Camry japonês tem ficado para trás diante dos concorrentes médios.


Interior tem uma ampla central multimídia no estilo flutuante
Interior tem uma ampla central multimídia no estilo flutuante

Um dos motivos para o fim do Camry em seu próprio país de origem é a racionalização da produção. Além das mudanças recentes no Crown, a Toyota também lançou recentemente a nova geração do Prius. A Toyota ainda não confirmou a informação.

Toyota ainda não confirmou a informação
Toyota ainda não confirmou a informação

É justamente esse modelo que está se despedindo do Japão que recebemos na linha 2023 no Brasil. Seja como for o sedã tradicional de outros mercados segue tendo muito espaço em vários continentes.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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