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Cresce movimento entre deputados por cassação de Eduardo Bolsonaro

Parlamentares de centro e de esquerda têm se mobilizado, nos bastidores, para pressionar o presidente da Câmara

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Deputados se mobilizam para pressionar a cassação de Eduardo Bolsonaro.
  • A ação ocorre durante o recesso parlamentar, em meio à crise com os Estados Unidos.
  • Eduardo enfrenta acusações de quebra de decoro e pode ter seu mandato cassado por faltas não justificadas.
  • A análise do caso será discutida apenas em março, após o retorno das atividades na Câmara.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Licença parlamentar de Eduardo Bolsonaro terminou no dia 20 de julho

Em recesso parlamentar, mas com a escalada da crise com os Estados Unidos, cresce o número de deputados que pretendem, nos bastidores, pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a dar andamento ao processo de cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Parlamentares ouvidos pelo blog afirmaram que estarão com Motta no domingo (3) e na segunda (4) e querem alertá-lo sobre a urgência da medida.


“Ele (Eduardo Bolsonaro) trabalha contra a soberania brasileira”, afirmou uma parlamentar. “Estarei com Hugo na próxima semana e vou reivindicar isso. Estamos nos mobilizando”, disse outro parlamentar de centro, em reservado.

Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, chegou a dizer que trabalha para que a comissão de senadores que foi aos EUA tentar negociar um acordo para as tarifas não encontre diálogo. Na comitiva, estão os ex-ministros bolsonaristas Marcos Pontes (PL-SP) e Tereza Cristina (PP-MS).


O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro tem explorado o tarifaço a produtos brasileiros para pressionar a anistia ao seu pai, além de sanções contra ministros do STF.

O deputado tem representações contra ele no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar e abuso das prerrogativas. Ele também pode ter o mandato cassado por faltas não justificadas superiores a um terço das sessões deliberativas no ano.


A licença parlamentar de Eduardo Bolsonaro terminou no dia 20 de julho e, estando nos Estados Unidos, as faltas começarão a ser contabilizadas a partir da próxima semana, com o retorno das atividades na Câmara. A regra, porém, estabelece que a análise de casos como esse aconteçam apenas no mês de março.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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