Em jantar com Lula, governo oferece frente de reação de Moraes a sanções dos EUA
Ministros de governo e do STF concordam que sanções contra Alexandre de Moraes têm caráter eminentemente político
RESUMO DA NOTÍCIA
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O presidente Lula jantou com seis dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (31), no Palácio da Alvorada, para discutir as sanções aplicadas a ministros da Suprema Corte e a crise com os Estados Unidos.
O presidente expressou e enfatizou, especialmente, solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, e tomou a frente da reação às sanções.
De acordo com relatos ao blog de participantes do jantar, foram apresentadas a Moraes as opções jurídicas disponíveis para o caso e os caminhos possíveis. Porém, neste momento, o ministro não deseja ingressar com uma ação individual antes de esgotar a fase política.
“O ministro Alexandre entende que as sanções aplicadas a ele de forma individual, embora baseadas na Lei Magnitsky, têm um caráter eminentemente político. Portanto, a reação inicial deve ser feita na esfera política, pelo governo brasileiro”, relatou um ministro, em reservado.
“Ele não confia no modelo americano de relação com outros países, pois a Justiça daquele país tende a reagir muito à opinião pública. Essas reações carecem de maior clareza”, completou.
Participaram do jantar o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Edson Fachin, além ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
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