Haddad vê ‘formalidade’ em decisão do TCU e diz que governo busca centro da meta fiscal
Tribunal de Contas da União orientou o governo a parar de perseguir o piso da meta fiscal
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O Tribunal de Contas da União (TCU) orientou o governo federal a parar de perseguir o limite inferior da meta fiscal e mirar o centro da meta, para decidir sobre o congelamento de despesas no Orçamento.
Ao ser questionado se o governo pretende enviar uma mensagem modificativa para adequar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 à decisão do TCU ou se o Congresso poderia incorporar a decisão ao texto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ser uma “formalidade” e defendeu “buscar o centro da meta”.
“Na verdade, isso é uma formalidade. Porque no ano passado, pelas regras do arcabouço, nós poderíamos ter investido R$ 20 bilhões a mais do que fizemos. E nós procuramos justamente nos aproximar do centro da meta. Tanto é que nós ficamos com um número inferior a 0,1% de déficit primário. Nós poderíamos ficar em 0,25%. Então, independentemente do entendimento que o TCU teve, a área econômica, eu e a ministra Simone (Tebet), estamos procurando o melhor resultado”, afirmou Haddad ao JR Entrevista.
Haddad ainda destacou que o Brasil terá o menor déficit público acumulado dos últimos dez anos.
“A inflação em quatro anos vai ser a menor acumulada desde o Plano Real e vai ser o menor déficit público acumulado desde 2015, quando o déficit começou a subir muito no Brasil”, disse.
O governo recorreu da decisão do TCU e, nos bastidores, negocia com o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 a alteração do texto para incluir uma autorização que garanta flexibilidade para perseguir o piso da meta.
Se a decisão do TCU for mantida, o governo pode ser obrigado a congelar cerca de R$ 30 bilhões a mais em gastos em pleno ano eleitoral.
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