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Haddad vê ‘formalidade’ em decisão do TCU e diz que governo busca centro da meta fiscal

Tribunal de Contas da União orientou o governo a parar de perseguir o piso da meta fiscal

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O TCU orientou o governo a focar no centro da meta fiscal em vez do limite inferior.
  • Haddad considera a orientação do TCU uma "formalidade" e defende resultados melhores no orçamento.
  • Brasil deve ter o menor déficit público acumulado em dez anos e a menor inflação desde o Plano Real.
  • Se a decisão do TCU for mantida, o governo pode ser forçado a congelar R$ 30 bilhões em gastos no ano eleitoral.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Fernando Haddad destacou que o Brasil terá o menor déficit público acumulado dos últimos dez anos José Cruz/Agência Brasil - 29.08.2025

O Tribunal de Contas da União (TCU) orientou o governo federal a parar de perseguir o limite inferior da meta fiscal e mirar o centro da meta, para decidir sobre o congelamento de despesas no Orçamento.

Ao ser questionado se o governo pretende enviar uma mensagem modificativa para adequar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 à decisão do TCU ou se o Congresso poderia incorporar a decisão ao texto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ser uma “formalidade” e defendeu “buscar o centro da meta”.


“Na verdade, isso é uma formalidade. Porque no ano passado, pelas regras do arcabouço, nós poderíamos ter investido R$ 20 bilhões a mais do que fizemos. E nós procuramos justamente nos aproximar do centro da meta. Tanto é que nós ficamos com um número inferior a 0,1% de déficit primário. Nós poderíamos ficar em 0,25%. Então, independentemente do entendimento que o TCU teve, a área econômica, eu e a ministra Simone (Tebet), estamos procurando o melhor resultado”, afirmou Haddad ao JR Entrevista.

Haddad ainda destacou que o Brasil terá o menor déficit público acumulado dos últimos dez anos.


“A inflação em quatro anos vai ser a menor acumulada desde o Plano Real e vai ser o menor déficit público acumulado desde 2015, quando o déficit começou a subir muito no Brasil”, disse.

O governo recorreu da decisão do TCU e, nos bastidores, negocia com o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 a alteração do texto para incluir uma autorização que garanta flexibilidade para perseguir o piso da meta.


Se a decisão do TCU for mantida, o governo pode ser obrigado a congelar cerca de R$ 30 bilhões a mais em gastos em pleno ano eleitoral.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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