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Marcos Pereira abre mão de sucessão da Câmara em nome de Hugo Motta

Motta deve ser o escolhido pelo atual presidente Arthur Lira (PP-AL). Líder do Republicanos seria nome de consenso

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Marcos Pereira abre mão da candidatura à presidência da Câmara dos Deputados Douglas Gomes/Arquivo Liderança do Republicanos

O presidente do Republicanos e candidato à sucessão da presidência da Câmara dos Deputados, Marcos Pereira (SP), decidiu, na noite desta terça-feira (3), abrir mão da sua candidatura em prol do líder do partido na Casa, Hugo Motta (PB).

Segundo interlocutores do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Motta deve ser o escolhido para ter o apoio de Lira. O anúncio pode acontecer ainda nesta semana.

A decisão veio após sinalização de que o presidente da Casa escolheria Elmar Nascimento (União-BA) como seu preferido na eleição interna, inviabilizando a vitória de Marcos Pereira, a quem Lira também fez sinalizações de apoio. O líder do União é amigo pessoal de Lira, mas enfrentava resistências nos bastidores.

Diante do cenário, a tendência é que Elmar Nascimento renuncie da disputa.


Nos últimos dias, também houve tentativas de convencer Antônio Brito (PSD-BA), outro candidato à sucessão, a abrir mão da disputa em favor de Elmar Nascimento, mas sem sucesso. Nos bastidores, Brito já havia sinalizado que abriria mão da candidatura apenas em prol de Hugo Motta.

Em nota, o presidente do Republicanos disse que recebeu “um apelo de vários líderes de partidos que não possuem candidaturas para que, em prol do Brasil, buscasse uma solução consensual que unifique a Câmara com serenidade, diálogo e previsibilidade. Diante deste cenário, abri mão de minha candidatura e decidi colocar ao presidente Arthur Lira a opção do líder da bancada do Republicanos, Hugo Motta, para que ele seja o nome de consenso entre todas as alas políticas do plenário”.


Finalizou afirmando que foi “uma decisão em prol da Câmara, de todos os deputados e do Brasil”.

A avaliação da cúpula do Progressistas, partido de Lira, é que fazer o sucessor é “vital” para o atual presidente. Diante disso, ele lançou, nos últimos meses, uma “corrida” entre os candidatos para avaliar quem teria mais chances de vencer a disputa.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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