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​Oposição perdeu a batalha para abertura de CPI no Senado

Lideranças do PT, Rede e MDB foram derrotadas, e maioria dos partidos do Senado decidiu deixar a instalação de CPIs para depois das eleições

Blog do Nolasco|Do R7

Plenário do Senado Federal, em Brasília (DF)
Plenário do Senado Federal, em Brasília (DF) Plenário do Senado Federal, em Brasília (DF)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), anunciou na manhã desta terça-feira (5) que a instalação de Comissões Especiais de Inquérito, as CPIs, só vai ocorrer após o período eleitoral. A oposição queria principalmente a instalação de uma comissão para investigar supostas irregularidades no Ministério da Educação, mas desta vez saiu derrotada.

Na reunião de líderes, os líderes da Rede, senador Randolfe Rodrigues; do PT, senador Jean Paul; e o vice-líder do MDB, senador Marcelo Castro, se posicionaram a favor da instalação da CPI agora, mesmo com a proximidade das eleições. A ideia era repetir a estratégia usada com a CPI da pandemia e provocar o maior desgaste possível ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mas, desta vez, a maioria dos líderes entendeu, segundo uma alta fonte envolvida nas negociações, que "a avaliação dos líderes é que as investigações poderão ser contaminadas pelo processo eleitoral, caso sejam abertas imediatamente". Isso significa que, mesmo com as assinaturas necessárias, o Senado só deve instalar as comissões após as eleições.

O senador Randolfe Rodrigues disse ao blog que se trata de uma "decisão ineficaz e que não tem sentido". No Twitter, ele escreveu que a CPI é um "direito constitucional da minoria parlamentar" e que ela "não pode ser obstruída".

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A oposição deve recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal), como também sinalizou o líder da oposição pela rede social. 

A base governista também tem pedidos de instalação de CPI parados com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e desta vez viu a estratégia de bastidores dar certo. Trabalho feito por ministros como Ciro Nogueira, que é senador e está na Casa Civil.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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