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Blog do Zamataro

Exclusivo: os três pontos polêmicos que podem acabar com o acordo entre Israel e Hamas

De acordo com fontes israelenses, o Hamas fez alterações de última hora e o acordo final acabou adiado.

Blog do Zamataro|Luiz Felipe ZamataroOpens in new window

Netanyahu bateu o martelo e quer acordo já estipulado. Decisão deve sair até o final da semana. Reprodução/Instagram @b.netanyahu - 12/12/2024

O tão esperado acordo entre Israel e Hamas divulgado amplamente pelos americanos ainda não foi oficializado. O texto final está nas mãos do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e ainda precisa passar pela apreciação do gabinete dele e do Congresso. Pelo lado do Hamas, fontes árabes confirmam que tudo foi aprovado e só esperam o anúncio dos rivais.

Mas, de acordo com os negociadores israelenses, o Hamas fez pequenas alterações no final do dia e revoltou Netanyahu. Ele não aceitou qualquer mudança no texto já acordado.

São três pontos principais que podem colocar tudo a perder:

1. Eixo Filadélfia - O terreno de 14 km de comprimento que fica na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito e que hoje é controlado pelos israelenses. O acordo inicial previa que o exército de Israel ficaria na região em todas as fases do acordo e depois sairia. Mas agora o Hamas quer a retirada imediata.


2. A troca - O acordo prevê a troca de prisioneiros. Só que há um ponto importante: Israel não quer a divulgação dos nomes dos terroristas que serão soltos, inclusive condenados à prisão perpétua. Segundo os negociadores, o Hamas voltou atrás nesse ponto e agora quer que todos saibam quem vai sair. Para os analistas, isso é um perigo, já que eles voltariam como mártires.

3. A lista - Israel teria recusado dois condenados na lista de troca. Os nomes não foram divulgados. Eles não estariam na lista principal.

Apesar das polêmicas, os EUA disseram hoje que estão confiantes que tudo será resolvido. O acordo prevê três fases e o fim da guerra que já dura 15 meses e deixou milhares de mortos.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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