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Ciência para o Dia a Dia

Estudo revela quanto você realmente precisa dormir para ter disposição e evitar o cansaço

Saiba como o seu sono decide o seu dia, sua energia e até sua saúde

Ciência para o Dia a Dia|Camille Perella CoutinhoOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Um estudo com mais de 70 mil pessoas indica que muitos não conseguem equilibrar sono e movimento adequadamente.
  • Dormir entre seis e sete horas parece proporcionar mais energia no dia seguinte, ao contrário do que se pensava.
  • Noites ruins têm impacto imediato na disposição, enquanto caminhar mais não garante um sono de qualidade.
  • A vida moderna dificulta o descanso, tornando essencial priorizar o sono para melhorar a qualidade de vida.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A maior energia do dia seguinte aparece quando dormimos entre seis e sete horas Imagem Gerada por AI

Tem dias em que a gente acorda cansado antes mesmo de levantar, como se o corpo tivesse passado a noite inteira tentando resolver o que a mente não conseguiu. Isso é mais comum do que imaginamos.

Um estudo enorme, com mais de 70 mil pessoas acompanhadas por anos, mostrou que a maior parte de nós não consegue equilibrar sono e movimento como se espera. Não porque não queremos, mas porque a rotina ocupa espaços que antes pertenciam ao descanso.


Os números chamam atenção. A maior parte das pessoas não chega a dormir entre sete e nove horas e caminhar o suficiente no mesmo dia, e só uma parcela bem pequena consegue manter esse padrão com alguma regularidade. Hoje sabemos que algo em torno de sete a dez mil passos por dia já traz uma queda importante no risco de doenças e na mortalidade, mas mesmo essa meta simples está longe da rotina da maioria.

E, ainda assim, existe algo curioso: a maior energia do dia seguinte aparece quando dormimos entre seis e sete horas.


Não é o sono longo que recarrega mais, e sim um intervalo intermediário em que o corpo parece acordar no tempo certo. Menos que isso pesa, mais que isso também derruba um pouco da disposição. É quase como se o organismo tentasse nos mostrar um ritmo que não costumamos ouvir.

Outra coisa que o estudo revela é a rapidez com que noites ruins se traduzem em dias arrastados. Quando demoramos para dormir, acordamos várias vezes ou simplesmente não descansamos direito, o corpo responde imediatamente.


Caminhamos menos, nos movimentamos menos, sentimos mais cansaço. O contrário, porém, não funciona tão bem. Andar mais não garante um sono melhor. Dormir bem, sim, melhora o dia seguinte. É como se o sono fosse a base que sustenta todo o resto.

E por que é tão difícil acertar tudo ao mesmo tempo? Porque as horas do dia são disputadas demais. Quem acorda antes do sol para trabalhar dificilmente acumula oito horas de sono. Quem passa o dia inteiro sentado raramente chega perto dos passos recomendados.


A vida moderna não foi desenhada para favorecer descanso. Ela exige, empurra, pressiona, e no meio disso tentamos encaixar cuidados básicos que deveriam ser naturais.

A parte mais interessante desse estudo é perceber como o corpo se comunica com delicadeza. Pequenas variações no sono mudam o tom do dia. Uma noite tranquila vira energia. Uma noite quebrada vira falta de ânimo. E todas essas respostas acontecem sem que a gente precise pensar. O corpo fala o tempo todo, só nem sempre prestamos atenção.

Talvez o caminho não seja buscar metas perfeitas, mas entender que o sono vem primeiro. Quando descansamos bem, o resto flui com menos esforço. O movimento aumenta, a cabeça fica mais leve, a rotina pesa menos. Dormir bem não é uma meta de saúde. É um gesto de gentileza consigo.

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