O acesso ao dinheiro esquecido e ao Registrato, serviços do Banco Central, passa a ter uma nova medida de segurança a partir desta quinta-feira (13). Realizada por meio de conta gov.br nível prata ou ouro, a consulta a esses sistemas será permitida apenas para quem tiver a verificação em duas etapas. Para habilitar essa verificação, é preciso instalar no celular o aplicativo gov.br (disponível na Google Play e na App Store).Após a habilitação, a pessoa poderá usar um código único para autenticar cada acesso que fizer aos serviços que usam a conta gov.br. Segundo o BC, o próprio aplicativo orienta a forma de habilitar a verificação em duas etapas. No primeiro acesso, o dispositivo usado será vinculado à conta gov.br do cidadão.“Poderá haver somente um dispositivo vinculado por vez. Também será necessária a realização da validação facial para configuração da verificação em duas etapas. Assim, o código de acesso será gerado apenas neste dispositivo”, disse, em nota, Maria Clara Haag, chefe de subunidade no Departamento de Atendimento Institucional do BC. Quem tiver dificuldade no assunto pode acessar este link para obter mais informações. Além da verificação em duas etapas, a página auxilia no processo de elevação do nível da conta para prata ou ouro. “O Registrato permite a consulta de informações pessoais. Essa medida visa ao fortalecimento da confiança do cidadão no uso dos serviços do BC de forma segura”, acrescenta Maria Clara. Entre as informações sobre a vida financeira dos consumidores, estão relatórios de Contas e Relacionamentos (CCS), de Empréstimos e Financiamentos (SCR), de Chaves Pix, de Cheques sem Fundo (CCF) e de Câmbio e Transferências Internacionais. O número de relatórios emitidos pelos usuários do Registrato, em 2024, ficou próximo a 28 milhões. O recorde mensal aconteceu em outubro passado: foram mais de 3 milhões de relatórios emitidos no mês.A autenticação em duas etapas também passará a ser necessária para acessar o chamado dinheiro esquecido, o SVR (Sistema de Valores a Receber), para solicitar a devolução de valores, independentemente da faixa.Esse procedimento já é exigido para devoluções acima de R$ 100. A consulta pública ao SVR, que permite verificar se tem valores a receber, não muda. Nesse caso, basta informar o CPF e a data de nascimento da pessoa física ou o CNPJ e a data de criação da pessoa jurídica.Cerca de R$ 9 bilhões ainda podem ser solicitados por meio do SVR.Além dessa medida, o Banco Central terá outras novidades neste ano, como a ampliação do Pix por aproximação. Veja a seguir as mudanças do sistema de pagamento instantâneo: