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Cesta de produtos da Páscoa fica 9,29% mais cara este ano, aponta FGV

Alta foi puxada pelo preço do azeite, dos ovos de galinha e da batata, que estão entre os itens que mais subiram em 12 meses

Conta em Dia|Do R7 e Ana Vinhas

Pescados tiveram recuo, mas podem variar até o fim do mês
Pescados tiveram recuo, mas podem variar até o fim do mês Pescados tiveram recuo, mas podem variar até o fim do mês (ROMILDO DE JESUS/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚD - 18.02.2024)

A cesta de produtos típicos de Páscoa subiu 9,29% entre março de 2023 e fevereiro de 2024, segundo levantamento do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

A alta nos preços é superior à inflação acumulada para o mesmo período, de 3,5%, medida pelo IPC-10. Entre os itens que compõem para o almoço de Páscoa, a batata-inglesa e o azeite tiveram os maiores aumentos durante o período, de 31,96% e 39,82%, respectivamente.

Segundo o economista André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, apesar da tendência ascendente dos preços em comparação ao ano anterior, houve uma redução nos valores de itens como o bacalhau, que apresentou queda de 2,27%.

Já o salmão e a sardinha em conserva registram os maiores recuos, de 8,93% e 5,19%, respectivamente.

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Os peixes frescos que tiveram queda de preço podem apresentar variação até a próxima semana, devido ao aumento da procura e proximidade do feriado de Páscoa. Por isso, Braz ressalta a necessidade de vigilância por parte dos consumidores em relação à evolução dos preços à medida que a Páscoa se aproxima.

O levantamento não inclui os ovos de Páscoa, mas somente bombons e chocolates, que subiram 1,89% no período.

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(Arte/R7)

A pesquisa do FGV Ibre apresenta a inflação acumulada até fevereiro, mas não assegura que estes permanecerão estáveis ou se reduzirão até a chegada do feriado.

O economista alerta para a possibilidade de aumento nos preços dos peixes, impulsionado pelo aumento da demanda típica desse período.

Braz explica que a alta dos preços indica uma pressão sobre os itens tradicionais de Páscoa que não seguem a tendência geral inflacionária.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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